quarta-feira, 2 de abril de 2014

O ministro da Educação do governo de transição da Guiné-Bissau, Alfredo Gomes, responsabiliza entidade que gere fundo do BM



O ministro da Educação do governo de transição da Guiné-Bissau disse hoje estar solidário com os professores em greve, e responsabiliza a entidade encarregue de gerir o fundo do Banco Mundial (BM)  pela actual situação no sector da educação e saúde.

Alfredo Gomes reagia à greve no seu ministério durante uma conferência de imprensa promovida esta terça-feira, em Bissau.

Prossegue hoje pelo segundo dia consecutivo a greve dos sindicatos da Educação e Saúde públicas do país, os sindicatos estão a reclamar o pagamento de salários em atraso.

As greves começaram ontem, terça-feira, os professores estarão parados até 07 de maio, enquanto no setor da Saúde haverá uma primeira fase de paralisação até 11 de abril, sendo depois a greve retomada entre 12 e 18 de Abril se nenhuma solução foi encontrada.

No dia 28 de dezembro, o Governo de transição e o Banco Mundial rubricaram no Palácio da Presidência, em Bissau, um Pacto de Estabilidade Social com vista a liquidar todas as dívidas nos setores da Saúde e Educação.

No acordo, patrocinado pelo presidente de transição, Serifo Nhamadjo, ficou estipulado que o Banco Mundial pagaria os salários entre janeiro e junho de 2013 mas tal não acontece.

Ao mesmo tempo, o Governo encarregava-se de pagar os salários em atraso dos anos 2012 e 2013 com as verbas que tinha destinadas para os vencimentos deste ano, mas entretanto, os acordos não foram cumpridos.

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