O
ministro da Educação do governo de transição da Guiné-Bissau disse hoje estar
solidário com os professores em greve, e responsabiliza a entidade encarregue
de gerir o fundo do Banco Mundial (BM) pela actual situação no sector da
educação e saúde.
Alfredo
Gomes reagia à greve no seu ministério durante uma conferência de imprensa
promovida esta terça-feira, em Bissau.
Prossegue
hoje pelo segundo dia consecutivo a greve dos sindicatos da Educação e Saúde públicas
do país, os sindicatos estão a reclamar o pagamento de salários em atraso.
As
greves começaram ontem, terça-feira, os professores estarão parados até 07 de
maio, enquanto no setor da Saúde haverá uma primeira fase de paralisação até 11
de abril, sendo depois a greve retomada entre 12 e 18 de Abril se nenhuma
solução foi encontrada.
No
dia 28 de dezembro, o Governo de transição e o Banco Mundial rubricaram no
Palácio da Presidência, em Bissau, um Pacto de Estabilidade Social com vista a
liquidar todas as dívidas nos setores da Saúde e Educação.
No
acordo, patrocinado pelo presidente de transição, Serifo Nhamadjo, ficou
estipulado que o Banco Mundial pagaria os salários entre janeiro e junho de
2013 mas tal não acontece.
Ao
mesmo tempo, o Governo encarregava-se de pagar os salários em atraso dos anos
2012 e 2013 com as verbas que tinha destinadas para os vencimentos deste ano,
mas entretanto, os acordos não foram cumpridos.
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