
O presidente do Sinjotecs (Sindicato Nacional de
Jornalistas e Técnicos da Comunicação Social) da Guiné-Bissau, Mamadu Candé,
disse à Agência Lusa que a formação visa capacitar os profissionais contra
"o uso indevido de dados" que são lançados na Internet em forma de
notícia.
"É recorrente a adulteração dos nossos dados
para fins que não aqueles que são de uma notícia. Vamos continuar a
proporcionar segurança aos profissionais de comunicação social na
Guiné-Bissau", observou Mamadu Candé.
O seminário, ministrado por um técnico senegalês,
junta jornalistas de rádio, televisão, jornais e da agência de notícias da
Guiné-Bissau.
Mamadu Candé acredita que, com a formação, a
qualidade de produção de noticiosa do país irá aumentar e a segurança de dados
também.
Em representação do Governo, Francisco Barreto,
secretário-geral do Ministério da Comunicação Social, observou que qualquer
formação que vise dar segurança ao uso de ferramenta de trabalho do jornalista
"é sempre importante".
"O momento em que se realiza esta formação
acontece quando estamos a preparar para dar o salto do analógico para o digital
ao nível da televisão", defendeu Barreto, em referência ao processo em
curso nos países da União Económica e Monetária Oeste Africana (UEMOA) que
deverá ser concluído até Junho de 2015.
O secretário-geral do Ministério da Comunicação
Social acredita igualmente que nos próximos tempos os profissionais do sector e
os guineenses em geral passarão a utilizar mais a Internet com a entrada em
funcionamento da fibra óptica no país.
Sem comentários :
Enviar um comentário
COMENTÁRIOS
Atenção: este é um espaço público e moderado. Não forneça os seus dados pessoais (como telefone ou morada) nem utilize linguagem imprópria.