
A fonte diplomática de São Tomé disse que «a
administração da Assembleia Nacional em articulação com o Ministério dos
Negócios Estrangeiros, Cooperação e Comunidades, após a fase de identificação,
encaminhou, através de canais oficiais, convites aos Embaixadores residentes e
não residentes em São Tomé, a fim de tomarem parte na cerimónia que será
desdobrada em duas sessões».
A primeira terá lugar no auditório do Palácio dos
Congressos, diante dos deputados eleitos, entidades oficiais e membros do corpo
diplomático, onde será lida a acta judicial da Assembleia de Apuramento e será
declararada aberta a 10.ª Legislatura.
«Trata-se de uma cerimónia que vai testemunhar
perante o mundo e África a vitalidade da democracia e do Estado de Direito,
onde a alternância se faz sem perturbações e respeitando as Leis da República»,
explicou a fonte.
Na segunda fase da cerimónia, na sala 213, a
Assembleia Nacional já composta por deputados em efictividade de funções
elegerá o Presidente, vice-Presidentes, Conselho de Administração e
Secretário-geral, devendo o novo Presidente eleito efectuar um discurso, após o
qual se seguirá o discurso formal do Chefe de Estado, Manuel Pinto da Costa.
As eleições simultâneas com as Autárquicas foram
também ganhas pelo partido Acção Democrática Independente (ADI) com quatro das
seis Câmaras Municipais. Na Regional da ilha do Príncipe, o ADI alcançou maioria
absoluta com 33 dos 55 deputados do Parlamento.
O MLSTP, principal derrotado destas eleições, perdeu
as quatro das cinco Câmaras Municipais e, de 21 deputados viu –se reduzido a 16
assentos. Mas as eleições destacam-se também pela estreia do partido União para
Democracia e Desenvolvimento (UDD), que conquistou um deputado.
O MDFM/PL, Presidido pelo antigo Chefe de Estado
Fradique de Menezes, perdeu também um deputado.
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