segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Os políticos suscitam crise institucional na Guiné-Bissau


Na Guiné-Bissau, está patente uma crise institucional entre o Presidente da República, José Mário Vaz, e o Governo liderado por Domingos Simões Pereira, como é hábito do PAIGC, que não conseguem conviver numa solidariedade, após independência, quando este partido viu entrar na sua fileira, a gente sem os valores que foram cultivados na luta, da qual a maioria eram Balantas, que neste momento, estão em minoria, por isso, conseguem agora alimentar os seus apetites em fazer mal aos guineense, desonrando o bom nome do país a custa dos seus interesses pessoais ou de "grupinhos" bem identificados.

A situação arrasta-se há algum tempo, mas agora as divergências entre as duas instituições começam a ganhar novos contornos na praça pública.

Até agora, as ondas desta crise no relacionamento entre a Presidente da República e a Chefia do Governo têm passado ao lado dos menos atentos.

Entretanto, analistas consideram que a situação atual está a ser sustentada por um passado algo sombrio entre José Mário Vaz e Domingos Simões Pereira, mas que aparentemente teria sido superada com a dinâmica das eleições gerais, em que as duas figuras PAIGC foram vencedores.

Hoje, a conta do rosário é outra. Da formação do Governo a esta parte, muitos incidentes saíram dos respetivos gabinetes para o domínio público.

Por exemplo, o Executivo, no seu programa para os próximos quatro anos, consignou a exploração dos recursos minerais do país como uma das suas linhas prioritárias, mas o Presidente da República já veio a público dizer que a Guiné-Bissau não está preparada para levar avante a exploração dos tais recursos.

Mais tarde, José Mário Vaz exonerou o ministro da Administração Interna Botche Candé sem o consentimento do primeiro-ministro, que depois, ao que se sabe, apresentou ao PR, uma proposta de nome para substituir Candé, tendo Vaz recusado.

Como se isso não bastasse, o Chefe de Estado terá mesmo avançado um outro nome para o citado Ministério. Fontes seguras indicam que Domingos Simões Pereira ofereceu resistência, alegando que a proposta para a nomeação de qualquer membro do Governo faz parte das suas atribuições segundo a Constituição da Republica. O impasse continua e há dois meses que o Ministério da Administração Interna está sem titular.

Mais tarde, durante o seu discurso do fim-do-ano, José Mário Vaz declarou que o período de graça para o Governo liderado por Domingos Simões Pereira acabou, no que foi considerado por próximos de Simões Pereira, uma “ afronta direta ao poder Executivo”.

Aliás, durante a sua posse, o Presidente da República lembrou que ele não participou na formação do Governo de Domingos Simões Pereira.

O mais recente episódio deste braço-de-ferro entre as duas instituições é a polémica que envolve o ministro dos Recursos Naturais Daniel Gomes e o Chefe de Estado. O primeiro diz querer saber quem recebeu os milhões de dólares investidos por Angola na exploração de bauxite e agora o Presidente da República veio a público pedir a intervenção das instâncias judiciais.

Entretanto, analistas destacam o silêncio do primeiro-ministro Domingos Simões Pereira, que consideram de estratégico.

Mais palavras podem levar a uma crise institucional de consequências imprevisíveis, segundo os observadores. Com voaportugues

1 comentário :

  1. Rui Agostinho Preto Sá Esse governo foi eleito para servir o povo e trabalhar para bem da Nacao. O governo do DSP tem dias contado sim, so final do mandato é que sera julgado pelo povo. Se for o Presidente a mandar o governo embora, entao ele tambem o vai acompanhar na saida. No dia em que Domingos sair como Primeiro Ministro é nesse dia que o povo da Guine Bissau saira a rua para correr com Presidente. Ele nunca devia ser Presidente da Republica porque é contado pelo desvio do dinheiro e acusado pelo Ministerio Publico. Afinal o general Indjai tinha razao quando deu golpe de estado ao governo do PAIGC de Cadogo. Que sendo Primeiro Ministro ja é candidato Presidente da Republica sem abdicar do cargo, é isso que estamos a reparar agora, o senhor JOMAV é Presidente ja quer ser Primeiro Ministro.Povo da guine bissau devemos estar vigilantes para com a intencao do Presidente, esse governo nunca vai cair.DSP o povo esta contigo e o povo unido jamais sera vencido e é o povo quem manda e ordena.

    ResponderEliminar


COMENTÁRIOS
Atenção: este é um espaço público e moderado. Não forneça os seus dados pessoais (como telefone ou morada) nem utilize linguagem imprópria.