segunda-feira, 16 de março de 2015

Guiné-Bissau, empresas de telecomunicações são fontes de receitas para crescimento económico do país


O Primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Domingos Simões Pereira afirmou esta segunda-feira, 16 de Março, que as “empresas de telecomunicações são fontes de receitas para o crescimento económico do país”. O chefe de Governo falava durante a cerimónia de abertura da primeira conferência nacional sobre telecomunicações na Guiné-Bissau.

Domingos Simões Pereira disse na sua intervenção que no início do ano 2000 as telecomunicações terão sido os sectores que mais cresceram na Guiné-Bissau, tendo acrescentado que as empresas de telecomunicações tiveram um enorme crescimento numa altura em que existia muitas dúvidas e várias afirmações sobre o mercado que muitos acham que não ia ter a capacidade de comportar mais de que um actor.

“O distanciamento das tecnologias de informações e comunicações ditam inevitavelmente o atraso e a incapacidade de nos aproximarmos dos países que tem taxas de crescimento aceitável.

O governante reconheceu “erros” cometidos no passado em deixar Portugal Telecom como um parceiro estratégico.

Advertiu por outro, aos participantes no sentido de analisarem abertamente os erros cometidos na gestão das duas empresas públicas (Guinetél e Guiné Telecom), identificando as causas para propor melhores soluções. “Mas deve-se definir claramente o papel de cada interveniente, sob pena de atrofiarmos a capacidade de orientar o mercado numa concorrência leal em pé de igualdade”, notou o chefe do governo.

O secretário de Estado dos Transportes e Telecomunicações, João Bernardo Vieira explicou na sua intervenção que a Guiné-Bissau é único país que não está amarado a um cabo submarino. “Esta é a prioridade em termos das tecnologias de comunicações e estamos esperançados que com solidariedade dos nossos parceiros vamos atingir os nossos objetivos”.

O governante aproveitou a ocasião para anunciar que brevemente, será uma realidade no país, o funcionamento das redes da terceira geração (3G) bem como a conclusão do processo da reestruturação das redes da Guinetel e Guine Telecom.

O presidente do conselho da Administração da Autoridade Reguladora Nacional (ARN), Djibril Mané garante que a instituição que dirige está determinada em tudo fazer para cumprir o programa traçado pelo Governo no sector das telecomunicações.

“A instauração do cabo submarino merece a nossa preocupação, dado que vai nos permite executar grandes projetos, como a governação eletrónica, telemedicina e ensino à distância e a criação de estrutura para gestão e controle de tráfego. Estamos a pensar nos trabalhos de serviço universal que é um dos elementos fundamentais daquilo que é a política de desenvolvimento de tecnologias de comunicação e informação no país”, explicou.

Esta é a primeira conferência nacional a ser organizada no país. Durante três dias atores do setor, investidores e parceiros vindos do exterior vão fazer o diagnóstico e debater perspetivas das telecomunicações na Guiné-Bissau. Com Odemocrata

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