Comemora-se hoje mais um aniversário do
levantamento do nosso povo, através dos seus melhores filhos, para exigir do
colonialismo, de arma na mão, a restituição da sua liberdade e a sua dignidade.
O episódio – ímpar na costa ocidental
africana – que teve lugar há 53 anos no quartel de Tite, conduziria a um
processo de 11 longos e gloriosos anos, marcados por suor, sangue e sacrifícios
vários.
Esse tributo do nosso povo,
personificado pelos nossos gloriosos combatentes da liberdade da pátria,
enquadrados pelo PAIGC, culminaria com as independências da Guiné-Bissau e Cabo
Verde.
Essa epopeia gloriosa, gravada nas
páginas doiradas da nossa história, foi protagonizada por aqueles que hoje
homenageamos, comandados pelo nosso saudoso e imortal líder, camarada Amílcar
Cabral.
Por isso, na qualidade de Presidente da
República da Guiné-Bissau, rendo uma sincera e merecida homenagem a todas as
mulheres e homens que nos proporcionaram a oportunidade e o privilégio de
podermos ter hoje um hino, uma bandeira e uma Pátria.
Obrigado Combatentes da Liberdade da
Pátria – valeu a pena os esforços e sacrifícios consentidos!
E continuarão a valer a pena na medida
em que formos capazes – nós também – de renunciar ambições pessoais e aceitar
sacrifícios para desenvolver o nosso país e criar condições de vida mais
condignas para o nosso povo.
Caros Concidadãos,
Esta hora de render homenagem a esses
valorosos compatriotas – mais do que festejos e meros discursos de
circunstância – convoca a nossa consciência colectiva a uma reflexão profunda sobre
os nossos actos e a responsabilidade que impende sobre os ombros de cada um de
nós para honrarmos os que hoje homenageamos.
Já é hora de os artesãos da nossa
independência verem sinais mais consistentes da implementação dos objectivos da
sua luta – e eu, enquanto Chefe de Estado, não descansarei enquanto não ver
esses mesmos sinais concretizados.
Viva os Combatentes da Liberdade da
Pátria!
Viva a República da Guiné-Bissau!
Que Deus abençoe a Guiné-Bissau e ao seu
povo!
Presidente da Guiné-Bissau saúda a ação dos combatentes da liberdade da Pátria
ResponderEliminarO Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, saudou hoje a ação dos Combatentes da Liberdade da Pátria num discurso para assinalar o feriado nacional que lhes é dedicado no sábado.
O chefe de Estado pediu realizações concretas para melhor honrar os sacrifícios que os combatentes fizeram durante 11 ano de luta armada contra o colonialismo.
José Mário Vaz fez um discurso à Nação guineense para assinalar o dia do Combatente da Liberdade da Pátria que é comemorado no sábado, 23 de janeiro, data do início da luta armada contra a ocupação colonial portuguesa há 53 anos.
Para o chefe de Estado guineense "mais do que discursos de circunstância ou de festejos", a melhor maneira de render homenagem aos "valorosos combatentes" é com realizações concretas.
"Já é hora de os artesãos da nossa independência verem sinais mais consistentes da implementação dos objetivos da sua luta (...). Enquanto chefe de Estado não descansarei enquanto não vir esses mesmos sinais concretizados", declarou José Mário Vaz.
O Presidente vê na ação dos combatentes uma luta para a reposição da liberdade e dignidade aos guineenses que, disse, teve que ser feita através de armas.
Para José Mário Vaz, os 11 anos da luta armada, custaram sangue, suor e sacrifícios vários aos guineenses, no que considera ser "um episódio impar na costa Ocidental africana".
"Na qualidade de Presidente da República, rendo uma merecida e sincera homenagem a todos os que proporcionaram a oportunidade e o privilégio de hoje podermos ter um hino, bandeira e Pátria", enfatizou.
José Mário Vaz afirma que os sacrifícios consentidos pelos combatentes da liberdade da Pátria "só continuarão a valer a pena" se os atuais dirigentes do país forem capazes de renunciar às ambições pessoais, aceitar sacrifícios para desenvolver o país e criar condições de vida mais condignas para o povo.
O dia do Combatente da Liberdade da Pátria terá a vila de Morés, no norte do país, como palco central das comemorações oficiais.
Fonte da Presidência disse à Lusa que o chefe de Estado não estará presente nas celebrações.
Numa mensagem à Nação pela ocasião das comemorações dos 53 anos do início da Luta Armada, o Presidente da República, José Mário Vaz, rendeu hoje uma merecida homenagem a todas as mulheres e homens que nos proporcionaram a oportunidade e o privilégio de o país poder ter hoje um hino, uma bandeira e uma pátria.
ResponderEliminarSegundo o Chefe de Estado, continuarão a valer na medida em que formos capazes -nós também - de renunciar ambições pessoais e aceitar sacrifício para desenvolver o país e criar condições de vida mais condignas para o povo.
José Mário Vaz disse que a data convoca a uma reflexão profunda sobre os atos e a responsabilidade que impede sobre os ombros de cada guineense para honrar os que hoje são homenageados.
" já é hora de os artesãos da luta da nossa Independência verem sinais mais consistentes da implementação dos objectivos da sua luta - e eu, enquanto Chefe de Estado, não descansarei enquanto não ver esses mesmos sinais concrrtizados", disse ainda o Presidente na sua curta mensagem à Nação.
O Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, inicia na terça-feira a auscultação aos partidos políticos com assento parlamentar para analisar a atual crise policia que paralisou o país nos últimos meses, segunda uma agenda presidencial divulgada hoje em Bissau.
ResponderEliminarDe acordo com o programa de reuniões, José Mário Vaz vai ouvir, separadamente, o Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), o Partido da Renovação Social (PRS), o Partido da Convergência Democrática (PCD), a União para Mudança (UM) e o Partido da Nova Democracia (PND).
Na segunda-feira, o Chefe de Estado deverá manter vários encontros de trabalho com as organizações da sociedade civil, plataformas e associações juvenis do país, anunciou a presidência da Guiné-Bissau.