Bissau - A cooperação chinesa ofereceu à Guiné-Bissau um Parlamento e um Palácio do Governo e está a reconstruir a Presidência, tendo gasto, só em obras nos primeiros dois, 24 milhões de euros.
Além da oferta da construção de dois dos três edifícios símbolo da República, a cooperação chinesa ofereceu todo o recheio, de secretárias a cadeiras, de computadores a impressoras, de sofás a geradores e ares condicionados.
No Palácio do Governo, inaugurado em 2010, continua ainda hoje a ser a China quem dá manutenção aos equipamentos e ao edifício, como explicou à Lusa o conservador do Palácio, Diamantino Queiroz.
"Os chineses fizeram a construção e inclusivamente mobilaram os gabinetes", disse o responsável, acrescentando que o edifício ainda não foi totalmente entregue ao Estado guineense porque são os chineses quem dá apoio técnico "em reparações dos aparelhos de ar condicionado e tudo o que é relacionado com outras reparações".
"Já tivemos problemas com máquinas de fotocópias e impressoras e eles continuam a dar apoio técnico", disse Diamantino Queiroz, acrescentando que recentemente todos os gabinetes foram equipados com computadores, oferta também da China.
No Palácio do Governo, perto do aeroporto de Bissau, estão sedeados sete Ministérios e quatro secretarias de Estado. Foi construído em 18 meses e tem três grandes edifícios, de primeiro andar, com um total de 256 gabinetes, sem contar com as salas de reuniões, uma delas com capacidade para mais de 100 pessoas.
No centro da cidade fica o Palácio Colinas de Boé, em homenagem à localidade onde foi proclamada a independência da Guiné-Bissau a 24 de setembro de 1973. É, desde 2005 (inauguração), a Assembleia Nacional Popular (ANP), com um bloco central e dois pavilhões anexos, 84 gabinetes e a sala de sessões com 209 lugares (os deputados são 100).
Segundo Tonecas Vieira, chefe da Divisão do Património da ANP, a obra custou à China 4,61 milhões de euros e oferecia aos parlamentares sistema de votação eletrónica, que não funciona, microfone para cada deputado e câmaras de vigilância em todo o edifício.
De acordo com o responsável, além do bloco central onde funciona o plenário, o segundo bloco (ala sul, ou bloco político) alberga os gabinetes dos líderes parlamentares e assessores e as comissões. Na ala norte, ou bloco administrativo, ficam os gabinetes dos funcionários administrativos, 115 entre efetivos, contratados e em comissão de serviço.
Ao contrário do Palácio do Governo, a conservação do parlamento (que até tem consultório médico e restaurante) está a cargo dos guineenses. Os chineses ofereceram também dois potentes geradores que regra geral não funcionam por falta de verbas da ANP para comprar gasóleo.
Em vias de conclusão, também pelos chineses, está o terceiro edifício emblemático de Bissau, o Palácio da Presidência da República, bombardeado no último dia da guerra civil de 1998/99.
Pelo caminho ofereceu ainda um hospital militar com 200 camas e que custou cerca de nove milhões de euros e reabilitou o Estádio Nacional (assaltado uma semana depois de ter sido entregue).
Na Guiné-Bissau, como noutros países africanos de expressão portuguesa, a China gosta de oferecer edifícios símbolo (em Cabo Verde construiu também a Assembleia e o Palácio do Governo e em Moçambique o Estádio Nacional, por exemplo), grandes e bem visíveis.
Ainda que com caixas de alarme escritas em carateres chineses, e murais com paisagens típicas onde as pirogas são lorchas e juncos e onde as palhotas são pavilhões e pagodes.
Além da oferta da construção de dois dos três edifícios símbolo da República, a cooperação chinesa ofereceu todo o recheio, de secretárias a cadeiras, de computadores a impressoras, de sofás a geradores e ares condicionados.
No Palácio do Governo, inaugurado em 2010, continua ainda hoje a ser a China quem dá manutenção aos equipamentos e ao edifício, como explicou à Lusa o conservador do Palácio, Diamantino Queiroz.
"Os chineses fizeram a construção e inclusivamente mobilaram os gabinetes", disse o responsável, acrescentando que o edifício ainda não foi totalmente entregue ao Estado guineense porque são os chineses quem dá apoio técnico "em reparações dos aparelhos de ar condicionado e tudo o que é relacionado com outras reparações".
"Já tivemos problemas com máquinas de fotocópias e impressoras e eles continuam a dar apoio técnico", disse Diamantino Queiroz, acrescentando que recentemente todos os gabinetes foram equipados com computadores, oferta também da China.
No Palácio do Governo, perto do aeroporto de Bissau, estão sedeados sete Ministérios e quatro secretarias de Estado. Foi construído em 18 meses e tem três grandes edifícios, de primeiro andar, com um total de 256 gabinetes, sem contar com as salas de reuniões, uma delas com capacidade para mais de 100 pessoas.
No centro da cidade fica o Palácio Colinas de Boé, em homenagem à localidade onde foi proclamada a independência da Guiné-Bissau a 24 de setembro de 1973. É, desde 2005 (inauguração), a Assembleia Nacional Popular (ANP), com um bloco central e dois pavilhões anexos, 84 gabinetes e a sala de sessões com 209 lugares (os deputados são 100).
Segundo Tonecas Vieira, chefe da Divisão do Património da ANP, a obra custou à China 4,61 milhões de euros e oferecia aos parlamentares sistema de votação eletrónica, que não funciona, microfone para cada deputado e câmaras de vigilância em todo o edifício.
De acordo com o responsável, além do bloco central onde funciona o plenário, o segundo bloco (ala sul, ou bloco político) alberga os gabinetes dos líderes parlamentares e assessores e as comissões. Na ala norte, ou bloco administrativo, ficam os gabinetes dos funcionários administrativos, 115 entre efetivos, contratados e em comissão de serviço.
Ao contrário do Palácio do Governo, a conservação do parlamento (que até tem consultório médico e restaurante) está a cargo dos guineenses. Os chineses ofereceram também dois potentes geradores que regra geral não funcionam por falta de verbas da ANP para comprar gasóleo.
Em vias de conclusão, também pelos chineses, está o terceiro edifício emblemático de Bissau, o Palácio da Presidência da República, bombardeado no último dia da guerra civil de 1998/99.
Pelo caminho ofereceu ainda um hospital militar com 200 camas e que custou cerca de nove milhões de euros e reabilitou o Estádio Nacional (assaltado uma semana depois de ter sido entregue).
Na Guiné-Bissau, como noutros países africanos de expressão portuguesa, a China gosta de oferecer edifícios símbolo (em Cabo Verde construiu também a Assembleia e o Palácio do Governo e em Moçambique o Estádio Nacional, por exemplo), grandes e bem visíveis.
Ainda que com caixas de alarme escritas em carateres chineses, e murais com paisagens típicas onde as pirogas são lorchas e juncos e onde as palhotas são pavilhões e pagodes.
Por Fernando Peixeiro
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