Políticos e outros responsáveis da Guiné-Bissau concordaram hoje no
parlamento que as eleições gerais devem ser em novembro e que o período
de transição deverá terminar a 31 de dezembro.
As propostas foram aprovadas pelos presentes numa reunião no parlamento (políticos, chefias militares, chefes religiosos e lideres sindicais) e resultaram de um consenso sobre o novo modelo para o período de transição em curso na Guiné-Bissau desde o golpe de Estado militar.
Além da realização de eleições gerais em novembro, em data a ser marcada pelo Presidente da República de transição, Serifo Nhamadjo, as partes concordaram também na formação de um novo Governo "mais inclusivo" e ainda na eleição de um novo presidente da Comissão Nacional de Eleições, cujo nome deve ser indicado pelo Conselho Superior de Magistratura Judicial.
Além da realização de eleições gerais em novembro, em data a ser marcada pelo Presidente da República de transição, Serifo Nhamadjo, as partes concordaram também na formação de um novo Governo "mais inclusivo" e ainda na eleição de um novo presidente da Comissão Nacional de Eleições, cujo nome deve ser indicado pelo Conselho Superior de Magistratura Judicial.
O presidente do parlamento, Sory Djaló, anunciou que as partes chegaram a um acordo de princípio sobre aquilo que será o roteiro político e um pacto de regime, a serem apresentados no dia 02 de maio no parlamento para serem adotados como leis.
A ideia dos atores políticos e sociais da Guiné-Bissau é, de acordo com o presidente do parlamento, ter um roteiro de transição e um Governo inclusivo antes do dia 09 de maio, data em que a situação do país será debatida no Conselho de Segurança das Nações Unidas.
O chefe das Forças Armadas, general António Indjai, disse que os militares concordaram com os pontos propostos pelos políticos, mas pediu aos dirigentes do PAIGC (Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde), para que "deixem de ser guiados por 'Cadogo'".
Cadogo é o diminutivo de Carlos Gomes Júnior, primeiro-ministro deposto no golpe de Estado de 12 de abril do ano passado. Desde então a Guiné-Bissau vive um período de transição.
Fonte: Lusa
A ideia dos atores políticos e sociais da Guiné-Bissau é, de acordo com o presidente do parlamento, ter um roteiro de transição e um Governo inclusivo antes do dia 09 de maio, data em que a situação do país será debatida no Conselho de Segurança das Nações Unidas.
O chefe das Forças Armadas, general António Indjai, disse que os militares concordaram com os pontos propostos pelos políticos, mas pediu aos dirigentes do PAIGC (Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde), para que "deixem de ser guiados por 'Cadogo'".
Cadogo é o diminutivo de Carlos Gomes Júnior, primeiro-ministro deposto no golpe de Estado de 12 de abril do ano passado. Desde então a Guiné-Bissau vive um período de transição.
Fonte: Lusa
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