Bissau
(PNN, 3 de Abril de 2013)- Os membros o Governo de transição
estão impedidos de concorrem aos cargos de deputados e a outras
funções similares.
A
informação foi avançada à PNN por uma fonte do Executivo de
transição, que adiantou que a medida surgiu na sequência da carta
de transição, assinada em 2012, aquando do golpe de Estado de 12 de
Abril.
«Todos
estão vedados pela força da carta de transição, de se
candidatarem a qualquer cargo eleitoral, desde os ministros,
secretários de Estado, secretários-gerais, assim como os
directores-gerais», referiu a fonte, acrescentando que a medida era,
inicialmente, destinada apenas ao Presidente de transição e ao
Primeiro-ministro mas foi alargada a todos os membros do Executivo na
sua primeira reunião de Conselho de Ministros, presidida na altura
por Manuel Serifo Nhamadjo.
A
medida vai pôr em causa grande parte de pessoas integrantes deste
regime, tendo em conta que algumas formações políticas signatárias
do pacto têm a maioria dos membros da sua direcção no Governo de
transição.
Os
partidos que protegem o Governo de transição da Guiné-Bissau
consideraram irrealista, esta terça-feira, 2 de Abril, a realização
de eleições gerais ainda este ano, como tem exigido a comunidade
internacional.
Sem comentários :
Enviar um comentário
COMENTÁRIOS
Atenção: este é um espaço público e moderado. Não forneça os seus dados pessoais (como telefone ou morada) nem utilize linguagem imprópria.