
A conferência "parcerias público-privado para
competitividade" é organizada pela confederação empresarial da CPLP e
visava juntar em Bissau empresários dos oito Estados membros do espaço lusófono
mas tal já não será possível, afirmou Carlos Pinto Pereira, da organização do
evento.
O responsável explicou que a delegação cabo-verdiana
que já se encontra em Bissau teve de chegar com três dias de antecedência.
"De outra forma só estariam cá dois dias depois
da conferência", sublinhou Pinto Pereira, afirmando que a questão de falta
de voos de ligação com a Guiné-Bissau e entre os países da CPLP será um dos
temas a ser debatido na conferência que será aberta pelo primeiro-ministro
guineense, Domingos Simões Pereira.
Empresários portugueses inscreveram-se para o
encontro mas não confirmaram a sua vinda, pelo que Carlos Pinto Pereira
acredita que a vir alguém será na delegação do ministro dos Negócios
Estrangeiros, Rui Machete, que vem tomar parte na cimeira extraordinária de
chefes da diplomacia da CPLP, na quarta-feira.
Antecipando o formato do encontro, Carlos Pinto
Pereira explicou que durante a manhã de quarta-feira terão lugar as
intervenções genéricas "para captação de subsídios" dos empresários
sobre a sua contribuição para a competitividade no espaço lusófono.
E durante a tarde, será a vez dos membros do Governo
guineense apresentarem as potencialidades e oportunidades de negócios nos
setores da agro-indústria, pesca, turismo e minérios.
O Governo guineense também vai dar a conhecer aos
empresários quais as perspetivas para os setores da energia, infraestruturas,
transporte e comunicações, adiantou Carlos Pinto Pereira, que vê no encontro
uma oportunidade para o executivo mostrar "uma nova cara da
Guiné-Bissau".
Os empresários guineenses e estrangeiros que operam
na Guiné-Bissau vão ter oportunidade de apresentarem a sua visão sobre o
ambiente de negócio no país e quais as mudanças que gostariam de ver
introduzidas pelo Governo, notou Pinto Pereira.
Sobre o futuro do país, o responsável afirmou
existir "boas perspetivas e sinais encorajadores" apontando o projeto
de energia sub-regional da barragem de Kaleta que deve entrar em funcionamento
em 2015, a instalação do cabo submarino de fibra ótica e ainda projetos de
construção de estradas com financiamentos já assegurados.
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