quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Governo prevê atingir 21 mega Watts da produção energética para Bissau até final deste ano


O governo decidiu aumentar a produção energética para Bissau de sete patas 17 megawatts, anunciou quarta-feira numa conferência de imprensa, o ministro da Energia e Industria, Florentino Mendes Pereira.

Mendes Pereira falava apos a assinatura de um contrato para o efeito com a empresa de fornecimento de energia denominada Aggreko PLC.

Segundo o ministro, com a reparação de um grupo de geradores de corrente electrica de mais 4 MW, até Dezembro próximo a capita terá a sua produção energética aumentada para 21 MW, que consumirão diariamente 120 mil litros de gasóleo.

 “ A Empresa de Eletricidade e Aguas da Guiné-Bissau (EAGB) passará a gastar diariamente cerca de 63 milhões de francos cfa. Este montante não é reembolsável comercialmente, através do tarifário atualmente praticado pela EAGB” esclareceu.

Só em combustível, segundo Mendes Pereira, e sem contar com outras despesas, a EAGB vai gastar cerca de 1 bilhão de fcfa mensalmente.

“ A iniciativa de aluguer do grupo de gerador de 10 MW é tanto mais pertinente quanto o facto de que sem ela teríamos que esperar até o final de 2016, para a concretização da instalação da nova central de 15 MW, localizada em Bôr”, declarou.

Aquele responsável confirmou que existem vários projectos concernentes a implementação de energias limpas no país.

Mendes Pereira apelou ao espirito de cidadania do povo guineense, no sentido de contribuir para a boa gestão da EAGB, pelo bom funcionamento de toda a cadeia, através da denúncia de más praticas, furtos de gasóleo e fraudes na rede, que ainda se verificam.

“Estas iniciativas contribuirão para que se eleve não só a distribuição mas também a qualidade do serviço prestado e consequentemente a qualidade de produto que é oferecido à todos os consumidores.

Segundo aquele responsável, a equipa que dirige herdou uma situação difícil com 6 meses de grande défice no fornecimento de água e energia eléctrica à população de Bissau.

Dadas as circunstâncias, sentiu-se a necessidade de alargar a capacidade de produção para 40 MW, potencia mínima capaz de satisfazer as necessidades da capital neste momento.

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