O governo decidiu aumentar a produção energética
para Bissau de sete patas 17 megawatts, anunciou quarta-feira numa conferência
de imprensa, o ministro da Energia e Industria, Florentino Mendes Pereira.
Mendes Pereira falava apos a assinatura de um
contrato para o efeito com a empresa de fornecimento de energia denominada Aggreko
PLC.
Segundo o ministro, com a reparação de um grupo de geradores
de corrente electrica de mais 4 MW, até Dezembro próximo a capita terá a sua
produção energética aumentada para 21 MW, que consumirão diariamente 120 mil
litros de gasóleo.
“ A Empresa
de Eletricidade e Aguas da Guiné-Bissau (EAGB) passará a gastar diariamente
cerca de 63 milhões de francos cfa. Este montante não é reembolsável
comercialmente, através do tarifário atualmente praticado pela EAGB”
esclareceu.
Só em combustível, segundo Mendes Pereira, e sem
contar com outras despesas, a EAGB vai gastar cerca de 1 bilhão de fcfa
mensalmente.
“ A iniciativa de aluguer do grupo de gerador de 10
MW é tanto mais pertinente quanto o facto de que sem ela teríamos que esperar
até o final de 2016, para a concretização da instalação da nova central de 15
MW, localizada em Bôr”, declarou.
Aquele responsável confirmou que existem vários
projectos concernentes a implementação de energias limpas no país.
Mendes Pereira apelou ao espirito de cidadania do
povo guineense, no sentido de contribuir para a boa gestão da EAGB, pelo bom
funcionamento de toda a cadeia, através da denúncia de más praticas, furtos de
gasóleo e fraudes na rede, que ainda se verificam.
“Estas iniciativas contribuirão para que se eleve
não só a distribuição mas também a qualidade do serviço prestado e
consequentemente a qualidade de produto que é oferecido à todos os
consumidores.
Segundo aquele responsável, a equipa que dirige
herdou uma situação difícil com 6 meses de grande défice no fornecimento de
água e energia eléctrica à população de Bissau.
Dadas as circunstâncias, sentiu-se a necessidade de
alargar a capacidade de produção para 40 MW, potencia mínima capaz de
satisfazer as necessidades da capital neste momento.
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