sábado, 17 de janeiro de 2015

Chefe das Forças Armadas guineenses anuncia início «de grandes mudanças»

Biague Nan Tan diz que a sua ação visa demonstrar que «afinal os militares da Guiné-Bissau «também sabem organizar...

O Chefe das Forças Armadas da Guiné-Bissau anunciou «grandes mudanças» a partir do próximo dia 23 na estrutura do exército guineense, incluindo a criação de polícias militares para cada unidade.

Ao receber cumprimentos de ano novo por parte de oficiais generais e superiores das Forças Armadas, o general Biague Nan Tan aproveitou para comunicar que no dia 23 deste mês vão ser distribuídas novas boinas para identificar militares de diferentes unidades.

Serão criadas polícias militares para cada unidade, adiantou Biague Nan Tan, que disse pretender «restabelecer a ordem» em todos os locais onde se encontrarem os soldados ou oficiais das Forças Armadas da Guiné-Bissau.

A partir dessa data a Polícia Militar passará a ser «mais atuante» para o cumprimento da ordem e da disciplina, observou o chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas guineenses, que avisa que nenhum militar poderá usar uma peça de uniforme da unidade que não seja a sua.

Os militares do batalhão da presidência da República, por exemplo, ostentarão boinas verdes, os do regimento dos comandos, vermelhas, e os da Marinha, azul-escuro.

Ainda no dia 23 de janeiro, data em que se assinala no país o 52.º aniversário do início da luta armada para independência, será inaugurada o refeitório do Estado-Maior General das Forças Armadas onde os oficiais militares vão passar a comer.

Biague Nan Tan, que mandou construir o refeitório para mais de cem pessoas sentadas, vai entregar no dia 23 de janeiro mesas e cadeiras para refeitórios de todas as unidades militares do país.

O chefe das Forças Armadas guineenses afirmou que toda a ação que tem estado a desenvolver desde que foi nomeado pelo Presidente José Mário Vaz, há três meses, visa demonstrar que «afinal os militares» da Guiné-Bissau «também sabem organizar».

«Temos que trabalhar arduamente para que dentro de um ano ou dois a comunidade internacional possa dizer ‘os militares guineenses são capazes de manter a estabilidade no país’», acrescentou Biague Nan Tan.


//africa21

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