- Sua Excelência Senhor Presidente da ANP,
- Excelentíssimo Senhor Primeiro-Ministro,
- Venerando Senhor Presidente do Supremo Tribunal de Justiça,
- Digníssimos Deputados da Nação,
- Excelências Senhores e Senhoras Membros do Governo,
- Senhor Ministro Director do Gabinete, Chefe de Casa Civil e Conselheiros do Presidente da Republica,
- Digníssimo Senhor Procurador-Geral da Republica,
- Excelentíssimo Senhor Presidente do Tribunal de Contas,
- Suas Excelências Senhores Embaixadores, Membros do Corpo Diplomático e Consular, Representantes das Agências Internacionais,
- Ilustre Representante de Confissões e do Poder Tradicional,
- Excelentíssimo Senhor Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas
- Senhores Representantes das Organizações da Sociedade Civil
- Ilustres Convidados
- Minhas Senhoras e Meus Senhores,
Caros
Compatriotas,
No acto de tomada de posse como Presidente
da República, perante toda a Nação guineense e o testemunho da comunidade
internacional, jurei por minha honra respeitar e defender a Constituição da
República, bem como as Leis, a Independência e a Unidade Nacional. Jurei também
dedicar a minha inteligência e as minhas energias ao serviço do Povo guineense,
cumprindo com total fidelidade os deveres da alta função que o povo me confiou.
Hoje, volvido pouco mais de um ano, e
tendo mais uma vez como testemunho os nossos parceiros internacionais, apresento-me
perante os Deputados da Nação e perante cada cidadã e cada cidadão guineense,
para reafirmar solenemente o meu compromisso de honra inaugural, em como,
enquanto Chefe de Estado, sou e saberei ser o Presidente de todos os
guineenses, símbolo de Unidade Nacional e garante do regular funcionamento das
nossas Instituições da República; e tudo farei para que a força da nossa
Constituição prevaleça sempre como parâmetro supremo da nossa actuação enquanto
comunidade politicamente organizada em Estado.
Durante a campanha eleitoral, enquanto
candidato, prometi ao povo guineense trabalhar para o estabelecimento de um
clima de paz social e desenvolvimento.
Por tudo quanto vi, ouvi e constatei,
resulta das últimas eleições presidenciais e legislativas que, o nosso Povo
reafirmou a sua fé inabalável nas virtualidades do jogo democrático, elegendo
os seus mais altos e legítimos representantes.
Mas, mais do que o cumprimento de mais um
ciclo eleitoral, resultou claro e evidente que, a Nação guineense – nisso
incluindo a nossa diáspora – elegeu por unanimidade a estabilidade como um dos
valores a preservar. É perfeitamente audível que os guineenses clamam – e a meu
ver, muito justamente – por uma verdadeira e efectiva paz, não só política, institucional
e social, como também das almas. Nisso reside o interesse nacional, cuja boa
interpretação e satisfação compete a todos.
Mas, se bem me lembro também prometi
trabalho, justiça, rigor e probidade na gestão da coisa pública. Para que não
restem mais dúvidas, as minhas promessas não são meras retóricas eleitorais,
mas sim para serem cumpridas.
Caros
Compatriotas,
Os últimos doze meses decorridos foram
marcados por momentos políticos e sociais que deram azo a vários
posicionamentos, interpretações, comentários, enviado especial do exterior e
inúmeras delegações à Presidência da República. Tenho acompanhado com atenção
as intervenções públicas, bem como algumas movimentações, assentes outra vez em
rumores.
A volta disso, muitas coisas foram ditas.
Tantas especulações foram feitas. Muitas insinuações são lançadas minuto a
minuto, todos os dias.
O Presidente da República observou tudo
com serenidade e com a natural compreensão que se impõe num contexto
democrático.
Enquanto Presidente da República, quero
garantir-vos que estes rumores são infundados à luz do que tem sido a minha
actuação até aqui. Aliás, em todas as minhas intervenções públicas nunca
demonstrei tal intenção, antes pelo contrário, tenho chamado a atenção para a
necessidade das instituições desempenharem as suas funções com competência e no
estrito cumprimento do que está estabelecido constitucionalmente, com vista a
proporcionar à nossa população melhores condições de vida.
O Presidente da República não se move por
rumores, especulações e nem tão pouco em insinuações. Em nenhum momento, o
Presidente da República pronunciou-se sobre a queda ou não do Governo. Quem o
fez, saberá as motivações que o levou a tal pronunciamento. Pois, a “hora é de
acção e não de palavras”, como dizia o Camarada Amílcar Cabral.
Esta Mensagem à Nação e à Assembleia
Nacional Popular visa sobretudo estancar esta hemorragia de boatos e
especulações, desbloqueando assim o país, e imprimindo uma maior dinâmica às
nossas instituições da República.
O povo espera muito de nós e com toda a
legitimidade. Por isso, nestas horas difíceis, renovo a minha habitual
exortação para que nos concentremos mais no trabalho, como costumo dizer «PA
MITI MON NA LAMA». Hoje, como ontem, quero insistir, nós os guineenses
trabalhamos muito pouco e, talvez por isso, temos tido mais tempo para boatos,
especulações e rumores. Não conheço nenhum país onde se trabalha apenas 3 ou 4
horas por dia e 15 ou 20 horas por semana e que tenha conseguido pôr a sua
economia a crescer e o País a desenvolver. Só com trabalho podemos alcançar a
auto-suficiência alimentar, reduzir o desemprego dos jovens, melhorar o nosso ensino,
acudir as grávidas e jovens que vão morrendo diariamente nos nossos hospitais,
as infra-estruturas, entre outros.
A minha preocupação com o trabalho e o
aumento da produtividade prende-se com o facto de estarmos cada vez mais
distantes na implementação das Directivas da UEMOA. No futuro, isto
obrigar-nos-á a mais esforços para recuperarmos a distância que nos separa dos
países amigos e irmãos da sub-região.
Por tudo isso, estou plenamente convencido
que, o trabalho sério e profissional é o único remédio contra festas, rumores,
especulações e insinuações, que só servem para desviar a nossa atenção dos
problemas de fundo como a corrupção, a delapidação de bens públicos, o
nepotismo, o conflito de interesses, males que minam a credibilidade das nossas
instituições, desvirtuam os valores da nossa sociedade, desencorajam a
pro-actividade de investidores sérios, entre outros que graçam entre nós.
Quero assegurar a nossa população que não
me elegeu para ser um actor passivo no palco da governação do país, mas sim
porque quer ter “um árbitro entre o Governo e a ANP, um polícia do Governo e,
em caso de crise, um bombeiro do sistema”, como ensinam os ilustres
constitucionalistas da Lusofonia. Por isso mesmo, estarei sempre atento à boa
execução do programa governativo que foi sufragado e o Orçamento aprovado no
Parlamento pelos Digníssimos Deputados e, se em algum momento, constatar
derrapagens importantes e persistentes que coloquem em causa os interesses da
população, saberei estar a altura das minhas responsabilidades para repor o
respeito às leis em prol do bem-estar do nosso Povo.
Daí, lanço esta veemente Mensagem a toda a
Nação guineense, no sentido de darmos uma oportunidade sincera à serenidade, à
contenção e, sobretudo, ao trabalho, pautando as nossas condutas no estrito
respeito pelas normas que regem as nossas sociedades.
Creio que esse seria o melhor quadro para
continuarmos a contar com o apoio complementar dos nossos parceiros bilaterais,
da CEDEAO, da CPLP, da União Africana, da União Europeia, do sistema das Nações
Unidas, bem como de outros parceiros multilaterais.
Caros
Compatriotas,
Numa perspectiva pedagógica, é bom
reconhecer que é hoje do domínio público que as relações institucionais entre
os órgãos de soberania podiam ser melhores do que são actualmente.
É verdade que esforço de afirmação, a
necessidade de visibilidade política, o empenho na delimitação de áreas de
competências exclusivas por alguns de nós não têm produzido efeitos
convergentes com os propósitos iniciais de estabilidade política das nossas
instituições. Para que esses propósitos iniciais possam perdurar até ao fim da
legislatura, como é nosso profundo desejo, temos que abandonar as nossas zonas
de conforto formal e buscar soluções de compromisso que criem e garantam
condições de uma verdadeira estabilidade governativa.
Aliás, o ambiente institucional em que
presentemente vivemos, se não tivesse sido gerido com maturidade e elevado
sentido de Estado, poderia ter degenerado numa grave crise política,
susceptível de pôr em causa o regular funcionamento das instituições, que
forçaria o Presidente a adoptar medidas correctivas, sob pena de omissão do seu
dever e compromisso constitucional de garantir o regular funcionamento das
instituições que perante vós assumi no acto da tomada de posse e que acabo de
reiterar nesta minha Mensagem à Nação e à Assembleia Nacional Popular.
As democracias constitucionais, na qual a
nossa se insere, são justamente caracterizadas por um leque de liberdades, pelo
pluralismo de ideias, pelo intenso debate público e pelo salutar contraditório.
Os desafios institucionais que enfrentamos no nosso quotidiano político são, em
nosso entender, próprios do nosso sistema de governo e não devem ser tidos como
a Caixa de Pandora ou a origem de todos os nossos males.
Por outras palavras, e convém referi-lo, o
nosso sistema representa, em si mesmo, um convite à articulação e concertação
permanente entre os órgão políticos de soberania, razão pela qual, embora cada
um deles tenha funções e competências constitucionais distintas, são todos
interdependentes e parte integrante duma unidade única, o Estado!
Caros
compatriotas,
Desde que assumi o compromisso de servir
os outros, a começar pela minha passagem pela Câmara de Comércio, Câmara
Municipal de Bissau e Ministério das Finanças, trabalhei e trabalho todos os
dias imbuído do espírito de verem materializadas as expectativas legítimas da
nossa população, nomeadamente a melhoria da sua condição de vida e, conforme as
nossas promessas eleitorais, tenho-me implicado sempre que possível na
sensibilização das instituições nossas parceiras e países amigos e na
mobilização de apoios para o nosso país.
A título de exemplo, cito a nossa
contribuição na mobilização do empréstimo de quinze bilhões de Francos CFA logo
após a instalação do Governo, pois entendi que era minha obrigação porquanto
eram necessários para colmatar as necessidades urgentes que o país enfrentava,
nomeadamente a regularização de salários atrasados, contribuindo assim, para
instaurar um clima de confiança e de esperança no seio da nossa população sobre
a futura governação.
Igualmente, participei pessoalmente com o
meu homólogo do Senegal, Presidente Macky Sall, na Mesa Redonda realizada em
Bruxelas em Março de 2015, para reforçar e dar maior dimensão
político-institucional e diplomática à iniciativa do Governo da República da
Guiné-Bissau, na mobilização de recursos financeiros e apoios tão necessários
para sustentar um verdadeiro programa de desenvolvimento nacional.
Outrossim, no sentido de melhorar a nossa
imagem no estrangeiro e aproveitar as vantagens que a cooperação internacional
pode trazer para o país nesta fase difícil, não deixei de participar nos fóruns
regionais da CEDEAO e da UEMOA. E, ainda, desenvolver esforços e granjear
apoios outros países amigos, como por exemplo a iniciativa que culminou
recentemente com a visita a Bissau de Sua Majestade Mohammed VI, Rei de
Marrocos, que resultou na assinatura de 16 Acordos de Cooperação Bilateral, em
vários domínios.
Quero assegurar-vos que, como tenho feito
até aqui, estarei sempre disponível em apoiar todas as iniciativas do Governo
que visem encontrar os meios para materializar o seu programa de
desenvolvimento económico e social.
É imbuído desse espírito, sobretudo de
profundo respeito pela Constituição e pelo compromisso sagrado com este Povo,
que não constituímos factor de bloqueio na promulgação de nenhum instrumento de
governação, não regateando esforços na agilização de nenhum acto passível de
emperrar a dinâmica social e económica do país. Neste sentido, jamais interferi
em actos ou actividades do Parlamento, do Governo e nem da Justiça, respeitando
de facto a separação de poderes consagrada na nossa Lei Magna.
Contudo, é compreensível que os meus
pronunciamentos públicos possam ter causado algum incómodo em certos sectores
sociais. Por isso, questiono-me:
- Terão esses incómodos sido provocados pela circunstância de ter alertado para os riscos de uma exploração desenfreada dos nossos recursos naturais?
- Terão esses incómodos sido provocados pelo facto de ter apelado a uma gestão transparente e responsável dos nossos recursos pesqueiros?
- Terão esses incómodos sido provocados por ter chamado atenção pela devastação das nossas florestas?
- Terão esses incómodos sido provocados por ter assumido um combate intransigente contra a corrupção, o nepotismo e a delapidação do erário público?
- Terão esses incómodos sido provocados por ter questionado a transparência do processo de concessão de obras públicas e a qualidade das estradas construídas?
- Terão esses incómodos sido provocados por ter denunciado o absentismo, a falta de cultura de trabalho dos funcionários públicos?
Muito sinceramente, e salvo melhor
opinião, estas minhas exortações não devem ser entendidas como interferências
na actividade governativa, mas antes como um convite à inconformação geral, na
medida que são assuntos que dizem respeito ao “conjunto das instituições de
governação: Presidente da República, Assembleia Nacional Popular, Executivo,
Tribunais” e se o autor me permitir (o meu caro amigo e irmão, Presidente
Miguel Trovoada) acrescentaria a este leque, a própria Sociedade Civil.
Na verdade, ao Governo, órgão executivo e
administrativo supremo, compete Governar. Por seu turno, à Assembleia Nacional
Popular, para além da actividade legislativa por excelência, compete a árdua e
delicada tarefa de fiscalizar a actividade do Executivo. A mim, enquanto
Presidente da República e Chefe de Estado, símbolo de unidade nacional, é-me
reservado o papel de árbitro e garante do regular funcionamento das
instituições.
Consequência desta triangulação
institucional, resulta que o Governo, enquanto órgão executivo, é duplamente
responsável. É politicamente responsável perante a Assembleia Nacional Popular
e Politicamente responsável perante o Presidente da República, na medida em que
a sua subsistência depende da confiança que destes merecer.
Neste contexto, com a aprovação do
Programa do Governo e do Orçamento Geral do Estado, a Assembleia Nacional
Popular expressou confiança política ao Executivo, confiança essa recentemente
reiterada com a votação, por unanimidade, de uma Moção de Confiança apresentada
pelo Governo.
Este facto, com importante significado
político, deve ser objecto de atenta leitura na busca de compromissos
institucionais de estabilidade. Com a aprovação da Moção de Confiança em
questão, a Assembleia Nacional Popular manifesta de forma clara e inequívoca
total apoio ao Governo na sua actual composição e configuração, com todas as
suas qualidades e deficiências. Como pode o Presidente da República acompanhar
esta mensagem política de apoio ao Governo e, simultaneamente, enquadrar a
anunciada proposta de remodelação, dias depois de o mesmo elenco ter obtido
apoio unânime desta Augusta Câmara?
Digníssimos
Deputados da Nação,
Salvo melhor opinião, creio estarmos
colocados perante sinais políticos contraditórios entre a mensagem de apoio
subjacente à Moção de Confiança ao colectivo governamental e a mudança que nele
se pretende operar. Não teria sido mais sensato conter as emoções
circunstanciais, aguardar pela remodelação e depois, desta feita, expressar
confiança ao Executivo na sua nova configuração, reforçando-lhe a legitimidade,
dando-lhe um novo fôlego e alento para os importantes desafios de governação? É
este um dos novos desafios de clarificação política que se impõem!
Todavia, o espírito que molda a nossa
conduta é a de um comandante atento aos movimentos do leme e à direcção dos
ventos, pronto a corrigir qualquer veleidade ou desatenção da tripulação para
garantir uma navegação correcta, segura e o atracar do navio num bom porto.
É nessa senda que estamos determinados a
prosseguir, contribuindo para que se instalem as condições políticas
necessárias ao bom funcionamento de todos órgãos de soberania, fundamentalmente
o poder judicial, a quem compete fazer a Justiça em nome do Povo, e a ANP,
responsável pelo acompanhamento da execução do OGE e pela fiscalização da acção
governativa. O OGE, porquanto uma lei de valor reforçado, quando for violada,
deve haver consequências, porque lesadora de interesses colectivos.
Digníssimos
Deputados da Nação,
A história da Guiné-Bissau – que todos
conhecemos – encerra a epopeia de uma Nação heróica forjada na Luta, plena de
sacrifícios consentidos de forma voluntaria durante 11 anos. Contudo, não
esqueçamos que essa história também encerra a frustração de um povo que não tem
conseguido superar um ciclo de instabilidade político-governativa e rupturas
constitucionais ainda bem presentes na nossa memória colectiva.
Não obstante, registamos que já nesse
tempo de sacrifícios, AMÍLCAR CABRAL, fundador das nacionalidades Guineense e
Cabo-verdiana, soube compreender a inesgotável força da união, reunindo
mulheres e homens a volta de um ideal comum – a conquista da Independência
Nacional.
Hoje, todos nós nos revemos no exemplo dos
nossos valorosos Combatentes da Liberdade da Pátria e sentimo-nos orgulhosos da
história da Luta de Libertação Nacional, cujo exemplo maior de UNIDADE e LUTA
constitui uma base sólida sobre a qual devemos apoiar-nos na difícil e sempre
inacabada tarefa de construir uma Nação estável, próspera e de gente digna, em
consonância com ideais de Luta de Libertação Nacional.
Mais do que nunca, o nosso destino está
nas nossas próprias mãos – mais «mão-na-lama» do que nos bolsos – pois, cabe
sobretudo a nós, Combatentes pelo Desenvolvimento Nacional, a responsabilidade
de erguer este país das cinzas, resolver os nossos problemas, respeitando-nos
mutuamente e, sobretudo, falando verdade.
Antes de terminar, permitam-me ainda
dirigir uma saudação especial a todas as nossas irmãs e irmãos muçulmanos, que
estão a cumprir mais um mês sagrado do Ramadão.
Termino com a esperança de que as nossas
magistraturas sejam exercidas em benefício das gerações futuras, olhando para o
nosso amanhã comum e projectando a nossa acção para lá da luta política e dos
interesses de hoje.
Que Deus abençoe a Guiné-Bissau e ao seu
Povo!
O Chefe do Gabinete das Nações Unidas de Apoio a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau(UNIOGBIS) disse que o discurso à nação do Presidente da República vai oferecer “mais confiança à comunidade internacional” na sua assistência ao país.
ResponderEliminarMiguel Trovoada que falava à imprensa, momentos depois do Presidente Mário Vaz ter pronunciado a sua mensagem no parlamento, acrescentou que a mesma “fundamentalmente”, dá crédito ao investimento privado que considera de “essencial” para mais emprego, com vista ao desenvolvimento económico e social.
O antigo Presidente da República de São Tomé e Príncipe afirmou que, de acordo com o discurso do José Mário Vaz, a alegada queda do actual governo liderado pelo PAIGC, “não passa de rumores”.
E ainda diz concordar com o Presidente da Republica ao pedir que “ todos olhassem para a Guiné-Bissau e o futuro do seu povo”, pondo de lado, as questões que possam “dividir, se forem levadas a extremo”.
Trovoada apela a união dos guineenses, e assegurou que a comunidade internacional está ao lado do país, para dar “apoio maciço à Guiné-Bissau, para “romper com o ciclo de instabilidade” que ela viveu e criar as condições para um futuro melhor.
O Presidente da República, José Mário Vaz faz este discurso à nação numa altura em que se veicula um eventual derrube do governo, por alegado desentendimento entre os dois órgãos de soberania em relação a governação do país.
Na ocasião, Mário Vaz afirmou que em nenhuma circunstância disse que irá derrubar o executivo liderado por Domingos Simões Pereira, contudo, mostrou que descorda com certos aspectos da governação do país.
Durante esta sessão especial, para além dos deputados e chefe do UNIOGBIS, estiveram igualmente presentes, o Primeiro-ministro e membros de governo, representantes da sociedade civil e confissões religiosas, dos corpos diplomáticos dos países e organizações sedeadas no país, entre outros
O Presidente da República da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, negou hoje que esteja a planear demitir o Governo liderado por Domingos Simões Pereira, num discurso à nação proferido na Assembleia Nacional Popular (ANP).
ResponderEliminar"Esta mensagem visa sobretudo estancar esta hemorragia de boatos e especulações, desbloqueando assim o país e imprimindo uma maior dinâmica às nossas instituições da República", referiu, motivando um aplauso generalizado do Parlamento.
Na sala assistiram também à intervenção os membros do Governo, do corpo diplomático, bem como representantes das instituições internacionais que trabalham no país.
"Em nenhum momento o Presidente da República se pronunciou sobre a queda ou não do Governo", referiu.
José Mário Vaz prometeu, "como até aqui", estar "sempre disponível" para apoiar as iniciativas do Executivo "que visem encontrar meios para materializar o seu programa de desenvolvimento económico e social".
O Presidente rejeitou ainda ser "fator de bloqueio na promulgação de instrumentos de governação", pelo contrário, prometeu ser ágil em prol da "dinâmica social e económica" - naquilo que assumiu como um "compromisso sagrado com o povo".
O chefe de Estado disse respeitar a "separação de poderes" e "jamais interferir em atos ou atividades do Parlamento, do Governo ou Justiça", mas sublinhou que não vai abdicar do papel de árbitro.
Nesse âmbito, fez alusão a uma proposta de remodelação governamental que já terá sido tema de conversa com o primeiro-ministro.
O Parlamento aprovou na última semana uma moção de confiança no Governo, mas José Mário Vaz questionou hoje se não teria sido melhor "aguardar pela remodelação" e só depois "expressar confiança no executivo, na sua nova configuração".
"É este um dos novos desafios de clarificação política que se impõe", sublinhou.
ResponderEliminarTal como foi aprovada, a moção apoia a atual composição do Governo "com todas as suas qualidades e deficiências", referiu, mas sem especificar.
"O espírito da nossa conduta é de um comandante atento aos movimento dos remos e direção dos ventos, pronto a corrigir qualquer veleidade ou desatenção da tripulação, para garantir uma navegação correta, segura e o atracar do navio em bom porto", destacou o chefe de Estado.
José Mário Vaz reconheceu que "as relações institucionais entre os órgãos de soberania poderiam ser melhores do que são atualmente".
Sem nunca referir nomes, disse que a culpa é do "esforço de afirmação, necessidade de visibilidade política" e "empenho na delimitação de áreas de competência exclusiva".
Atitudes tomadas "por alguns de nós" e que "não têm produzido efeitos convergentes com os propósitos iniciais de estabilidade política das nossas instituições".
Para que isso aconteça, pede diálogo e compromissos - a que o primeiro-ministro também apelou na última semana.
Se este ambiente institucional, aquém do ideal, que reina em Bissau "não tivesse sido conduzido com maturidade e elevado espírito de Estado, podia ter degenerado numa grave crise política, suscetível de pôr em causa o regular funcionamento das instituições e que forçaria o Presidente da República a tomar medidas corretivas", acrescentou José Mário Vaz.
O primeiro-ministro Domingos Simões Pereira, na primeira fila da assembleia, disse ter ouvido a intervenção do Presidente da República " com atenção".
"Iremos tirar todas as ilações que se impõem", referiu.
Sobre a remodelação governamental a que o chefe de Estado fez referência, Simões Pereira nada acrescentou.
"Falei com o Presidente da República sobre um conjunto de ajustes, provavelmente é a isso que ele se refere", concluiu.
Os dois dirigentes guineenses foram eleitos em 2014, repuseram a ordem constitucional após o golpe de Estado de 2012 e têm merecido o apoio generalizado da comunidade internacional - que nos últimos tempos tem olhado com preocupação para as desavenças políticas entre ambos.
Presidente quer estancar hemorragia de boatos e especulações
ResponderEliminarO Presidente da República José Mario Vaz justificou a sua intervenção desta sexta-feira, 3 de Julho, na Assembleia Nacional Popular (ANP) como o meio de estancar a hemorragia de boatos e especulações.
Na mesma ocasião José Mario Vaz referiu que é necessário desbloquear o país e imprimir maior dinâmica nas instituições numa altura que circulavam rumores sobre a alegada intenção do Presidente da República derrubar o Governo de Domingos Simões Pereira. “Enquanto Presidente da República, quero garantir-vos que estes rumores são infundados”, disse o Chefe de Estado.
Na mesma alocução na sede da ANP, na presença de corpo diplomáticos, entidades religiosas e a sociedade civil guineense, José Mário Vaz disse que é compreensível que os seus pronunciamentos públicos possam ter causado alguma situação de incómodo em certos sectores sociais, e possivelmente suscitaram algumas interrogações sobre a exploração dos recursos naturais, recursos pesqueiros, situação de erário público, obras de construções de estradas em curso no país assim como prestação de serviços por parte dos funcionários públicos.
Sobre a queda do Governo o Presidente da República disse que em nenhum momento referira que pretendia ou não derrubar ou derrubar o Governo, e lembrou o juramento feito quando da sua investidura que o incumbiu de ser o garante de estabilidade, unidade entre os guineenses em defesa das leis e da Constituição da República.
Sobre recente moção de confiança aprovada pela ANP a favor do Governo de Domingos Sifões Pereira, o Presidente da República disse acreditar estar perante sinais políticos contraditórios, entre a mensagem de apoio dos deputados ao Governo e a mudança que se pretende operar no executivo. “Teria sido mais sensato conter e aguardar pela remodelação governamental e depois desta feita expressar confiança no executivo e na sua nova configuração conferindo-lhe e novo fôlego”, observou José Mario Vaz.
Na Assembleia, entre outras entidades, esteve presente o Representante Permanente do Gabinete Integrado das Nações Unidas para Consolidação da Paz na Guiné-Bissau (UNIOGBIS), Miguel Trovoada.
Os romore e especulaçoes são feitas para desviar as atençoes sobre corupçoes, desvios e outros males que põem em causa o bom nomes das instituiçoes
ResponderEliminarMarcelo Jandi E bom que o PR e o PM expressam a determinacao de ambos em continuar os esforcos pa remover os possiveis fontes da divergencia e contribuir deste modo para assugurar a paz a estabelidade, agora e momento de esquecer as friccoes e construir o pais, precisamos das instituicoes fortes e nao comandantes fortes.
ResponderEliminar"o trabalho sério e profissional é o único remédio contra festas, rumores, especulações e insinuações, que só servem para desviar a nossa atenção dos problemas de fundo como a corrupção, a delapidação de bens públicos, o nepotismo, o conflito de interesses, males que minam a credibilidade das nossas instituições, desvirtuam os valores da nossa sociedade, desencorajam a pro-actividade de investidores sérios, entre outros que graçam entre nós."
ResponderEliminarMauricio Amin O intervenção do PR neste momento que todo nos estávamos com espírito abaladas garantindo que não haverá possíveis destituição do governo; para me e a melhor mensagem que já ouve até então desde eleição passado; relação ao guineenses trabalham menos talvez isso seja motivo de especularem muito, concordo plenamente com senhor, mas o senhor PR tem um bom responsabilidade para ajudar mudar este senario para melhor.
ResponderEliminarJosé Silvério Grande discurso do Presidente,afinal porque não remodela o Governo o 1º Ministro,porque não levanta a imunidade aos prevaricadores a Assembleia???-Todos queremos o Progresso e Bem-Estar,mas temos de trabalhar só assim seremos totalmente Independentes!!!!
ResponderEliminarPR da Guiné-Bissau apela aos guineenses para aumentarem produtividade
ResponderEliminarO Presidente da República da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, fez hoje um apelo durante um discurso à nação para que os guineenses trabalhem mais e aumentem a produtividade.
O Presidente da República da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, fez hoje um apelo durante um discurso à nação para que os guineenses trabalhem mais e aumentem a produtividade.
José Mário Vaz discursava no parlamento numa sessão especial para rejeitar alegados planos para demitir o governo.
Apesar de reconhecer divergências, Vaz afastou o cenário de crise política e expressou disponibilidade para apoiar as atividades do Executivo e procurar compromissos para que a legislatura se cumpra - algo inédito na Guiné-Bissau.
Com esta postura, o Presidente disse esperar contribuir para que haja "menos palavras e mais trabalho", uma afirmação a que já deu destaque em outras intervenções públicas desde que tomou posse, há um ano.
"Não conheço nenhum país onde só se trabalhe três a quatro horas por dia e consiga pôr a economia a crescer", sublinhou.
"A minha preocupação com o trabalho e aumento da produção prende-se com o facto de estarmos cada vez mais distantes na implementação das diretivas da União Económica e Monetária da África Ocidental (UEMOA)", o que no futuro vai obrigar a esforços acrescidos para recuperar o atraso em relação a países da sub-região.
José Mário Vaz referiu que as insinuações "só servem para desviar a atenção dos problemas de fundo" que continuam a existir no país, como a corrupção, delapidação de bens públicos, nepotismo e conflito de interesses".
Problemas que segundo o Presidente guineense "desvirtuam a sociedade, minam as instituições e afastam investidores sérios".
O Chefe de Estado disse não abdicar do seu papel de árbitro no xadrez institucional e prometeu rigor na observação do Orçamento Geral do Estado, referindo que saberá "estar à altura" se detetar deslizes nas contas - que, na sua opinião, têm que ter consequências.
Rui Gonçalves Cá Realmente esse discurso do presidente da República é um verdadeiro check list do nosso cancer realmente somos um povo preguiçoso e falador capaz de inventar tudo até o imaginável, mas resolver nosso problema somos incapazes de promover desenvolvimento e crescimento no nosso país. Deveríamos emitar o exemplo de Cabo-verde, um país quase sem recursos naturais mas que apostou nos seus recursos humanos ,em pouco tempo superou muitos países da sub-região em termos de desenvolvimento e crescimento inclusive nos ultrapassou. Agradeço ao povo caboverdeano por tudo que aprendi lá realmente são povo trabalhador. Ninguém desenvolve uma nação só não conversa precisamos trabalhar e muito no nosso caso em de ficar a insinuar e articular as senhas política.
ResponderEliminarBravo, Sr, Presidente, bem dito. espero que todos compreende de que, Presidente igual ao senhor nunca temos e teremos. Porque realmente os Guiguis, so gostam de ser Doutor sem esforço e trabalho p realizar algo maior para o bem da Nação. Muito obrigada pelo excelente discurso.
ResponderEliminarIdilia Spencer Primeiro Ministro de República Da Guiné-Bissau Bissau Eng. Domingos Simões Pereira o Senhor tem responsabilidade acrescida no sistema de Governação do país deixando funcionamento normal da Justiça sem interferência de nenhum Orgãos da Soberania. Eu, Idilia Spencer por exemplo,como cidadã deste país, tenho direito de exigir do meu voto a favor do PAIGC em seu nome como Cabeça de Lista para ser 1ª Ministro de todos os guineenses por um mandato completo da Legislatura,não votei para problemas, e complicações na terra,votei para que haja Justiça para todos.entendimento entre os Orgãos da Soberania do Estado. Se isso não acontecer nunca mais vou votar como cidadã deste país, sabe o porquê? não vale a pena votar para Bem estar de um grupo que faz só corrupção passivo, silenciosa sem responsabilização possível no Tribunal, sempre já tinham acontecido no sistema da Governação dos diferentes tipo de Governos sucessivos que Governaram o país em nome de Povo. na Guine Bissau existe Justiça só para os coitados, carenciados, que não tem dinheiro para corromper nos Tribunais, Aqui na República Da Guiné-Bissau Bissau TER dinheiro e IMPUNIDADE fala mais alto.na nossa JUSTIÇA.
ResponderEliminarNós vos escutamos, também, nas entrelinhas! Momentos depois do Presidente da República, José Mário Vaz, ter pronunciado a sua mensagem na Assembleia Nacional Popular, Miguel Trovoada falou à imprensa apelando a união dos guineenses, e assegurou que a comunidade internacional está ao lado do país, para dar “apoio maciço à Guiné-Bissau, para “romper com o ciclo de instabilidade” que ela viveu e criar as condições para um futuro melhor. Ai, para além de apelar a unidade guineeneses com a corrupção do governo, também "garante" apoio maciço à Guiné-Bissau? Futicerus na tira rabu...
ResponderEliminarRecordemos, então, o que disse o Presidente de todos os guineenses, José Mário Vaz:
“Mais do que nunca, o nosso destino está nas nossas próprias mãos – mais «mão-na-lama» do que nos bolsos – pois, cabe sobretudo a nós, Combatentes pelo Desenvolvimento Nacional, a responsabilidade de erguer este país das cinzas, resolver os nossos problemas, respeitando-nos mutuamente e, sobretudo, falando verdade.” O que significa que o povo guineense é avesso (alérgico) à corrupção e a delinquência política perpetradas por um punhado de malfeitores, factores que perigam qualquer esforço ou apelo à estabilidade e a unidade nacional.
MAIS "MÃO-NA-LAMA" DO QUE NOS BOLSOS, MENOS FESTAS, PA TERRA RANKA!
Os últimos 12 meses decorridos foram marcados por momentos políticos e sociais que deram azo à vários posicionamentos, interpretações, comentários, enviados especiais do exterior e inúmeras delegações à Presidência da República” disse hoje o Presidente da República.
ResponderEliminarJosé Mário Vaz sublinhou que “à volta disso muitas coisas foram ditas, tantas especulações foram feitas, muitas insinuações são lançadas minuto a minuto, todos os dias” para mais a frente referir que o “Presidente da República observou tudo com serenidade e com a natural compreensão que se impõe num contexto democrático.”
O Chefe de Estado que discursava perante 98 (noventa e oito) deputados da Nação, membros do Governo, representantes da sociedade civil e do corpo diplomático acreditado no país, no hemiciclo do Palácio Colinas de Boé, prometeu que “enquanto Presidente da República quero garantir-vos que esses rumores são infundados, à luz do que tem sido a minha atuação até aqui. Aliás, em todas as minhas intervenções públicas nunca demonstrei tal intenção, antes pelo contrario, tenho chamado a atenção para a necessidade das instituições desempenharem as suas funções com competência e no estrito cumprimento do que está estabelecido constitucionalmente com vista a proporcionar a nossa população melhores condições de vida."
“O Presidente da República não se move por rumores, especulações, e nem tão pouco em insinuações” disse na mensagem à Nação, José Mário Vaz afiançando que “em nenhum momento o Presidente da República pronunciou-se sobre a queda ou não do Governo.”
No entanto, fez questão de realçar que “quem o fez saberá as motivações que o levou a tal pronunciamento pois “a hora é de ação e não de palavras" como dizia o camarada Amílcar Cabral.”
O Presidente da República disse que a sua mensagem à Nação e à Assembleia Nacional Popular “visa, sobretudo, estancar esta hemorragia de boatos, e especulações, desbloqueando assim o país e imprimindo uma maior dinâmica às nossas instituições da República.”
“O povo espera muito de nós, e com toda a legitimidade. Por isso nesta horas difíceis renovo a minha habitual exortação para que nos concentremos mais no trabalho, como costumo dizer, “pa miti mon na lama" – disse.
Em tom crítico o Chefe de Estado apontou que “hoje como ontem quero insistir, nós os guineenses trabalhamos muito pouco. E, talvez por isso temos tido mais tampo para boatos , especulações e rumores.”
"Não conheço nenhum país onde se trabalha apenas 3 a 4 horas por dia ou 15 a 20 horas por semana e que tenha conseguido pôr a sua economia a crescer e o país a desenvolver", criticou José Mário Vaz adiantando que só com o trabalho podemos atingir a autossuficiência alimentar, reduzir o desemprego dos jovens, melhorar o nosso ensino, acudir as grávidas e jovens que vão morrendo diariamente nos nossos hospitais, as infraestruturas, entre outros.
A preocupação de JOMAV com o trabalho e o aumento da produtividade, conforme disse, prende-se com o facto do país estar cada vez mais distante na implementação das diretivas da UEMOA (União Económica e Monetária da África Ocidental), o que no futuro vai obrigar a esforços adicionais para recuperar a distancia em relação aos países da sub-região.
O Chefe de Estado afirma-se “plenamente convencido” de que o trabalho sério e profissional “é o único remédio contra festas, rumores, especulações e insinuações que só servem para desviar a atenção” dos problemas de fundo como a corrupção, a delapidação dos bens públicos, o nepotismo, o conflito de interesses, males que minam a credibilidade das instituições, desvirtuam os valores da sociedade, desencorajam a produtividade dos investidores sérios, entre outros males.
ResponderEliminarJOMAV assegura na mensagem à Nação, que não foi eleito para ser um “ator passivo no palco da governação” do país mas que estará atento a boa execução do programa governativo que foi sufragado e o orçamento aprovsdo pelo deputados e se em algum momento constatar derrapagens importantes e persistentes que colocam em causa os interesses da população saberei estar a altura das minhas responsabilidades para repor o respeito as leis.
“É perfeitamente audível que os guineenses clamam, e a meu ver muito justamente, por uma verdadeira e efetiva paz não só política, institucional e social, como também, das almas” disse o presidente da República que considera que “nisso reside o interesse nacional cuja boa interpretação compete a todos.”
Na mensagem aos Deputados e à Nação em geral, o Chefe de Estado afirmou não abdicar do seu papel de árbitro no xadrez institucional e prometeu “trabalho, justiça, rigor e probidade na gestão da coisa pública” para mais a frente sublinhar que “as minhas promessas não são meras retóricas eleitorais mas sim para serem cumpridas.”
O presidente da República garantiu que saberá ser “Presidente de todos os guineenses e garante do regular funcionamento das nossas instituições da República”.
A mensagem do Presidente da República à Nação e à Assembleia Nacional Popular sucede depois do parlamento ter aprovado a moção de confiança ao Governo cuja queda era dada como certa devido a alegadas crispação política entre os principais titulares dos órgãos de soberania.
Bem haja palavras do tipo na nossa terra, berso de tanto sofrimento.
ResponderEliminarTalvez uma das reformas que deve ser feita na Guiné é a da Constituição para um sistema de governo claramente presidencialista. É o mais comum naquela região, é talvez o sistema que melhor corresponde às expetativas dos guineenses na hora do voto. O sistema semi-presidencial, com pendor presidencial, como é o caso da Constituição atual da Guiné, não me parece que sirva a Guiné. Esse sistema era a cartilha do Ilustre Professor Jorge Miranda e que a pregou em todas as ex-colónias, mas está na hora de rever na Guiné.
ResponderEliminarPrezados irmãos; segundo a ideia de Maquiavel, as renhidas rivalidades e divergências das ideias numa sociedade demonstra elevada indice de exercício de ato da cidadania activa. Mas no entanto, é fundamental que seja baseada no espírito patriótico. Sobre tudo no que concerne a actual situação de inpace politico no País; é fundamental que as nossas ilações sejam baseadas no espírito patriótico.
ResponderEliminarfalsas
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