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Eusébio Có que falava numa conferência
de imprensa conjunta com Colectivo dos professores que reivindica o aumento
salarial, sublinhou ainda que o SINDEPROF sempre está ao lado dos professores
que exigem os seus direitos ao governo. “Lamentamos o papel da ministra em
privilegiar o diálogo com um só sindicato, nesse caso o Sindicato Nacional dos
Professores (SINAPROF). Na sua declaração a ministra deixou claro que rubricou
acordo com o SINAFROF com vista a procurar soluções sem contar com SINDEPROF”.
O responsável sindical pediu aos seus
colegas para se juntarem à luta a fim de resolver esta questão duma vez para
sempre. “Foi aprovado na Assembleia Nacional Popular (ANP) e publicado no
boletim oficial que o salário dos professores sem formação começa na letra (I)
e os que têm a formação na letra (F), mas essa lei não está a ser cumprida”,
lamentou.
Por seu lado, o porta-voz do Colectivo
dos Professores em Reivindicação, Armando Vaz afirmou que 1449 professores a
nível nacional estão nesta situação e alguns deles continuam a receber um
salário miserável de 29 500xof que não chega para cobrir as despesas de casa e
nem tão pouco pagar a renda.
“Os professores não têm meios para
desviar fundos de Estado. Sabemos que alguém foi chefe de gabinete do
Presidente Interino Raimundo Pereira (em 2012, na sequência do falecimento do
Presidente Bacai Sanhá) e durante esse período foi desviada uma soma de
dinheiro, e também sabemos que altos responsáveis do Ministério da Educação
foram acusados de falsificação de certificados, qual foi posição da ministra
face a esta situação”, questionou Vaz, reiterando a posição do grupo em
prosseguir com a reivindicação até quando forem resolvidos o problema. Com
Odemocrata
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