O Partido Africano da Independência da
Guiné e Cabo Verde (PAIGC), indigitou esta noite, seu primeiro vice-presidente
Carlos Correia para o cargo do futuro primeiro-ministro. Esta informação foi
avançada à imprensa pelo líder do partido, Domingos Simões Pereira, à saída da
reunião do Bureau Político.
A decisão do partido vencedor das últimas
eleições legislativas, vem na sequência da carta recebida do Presidente da
República, José Mário Vaz que solicitou hoje ao PAIGC para indicar três nomes
como proposta para chefiar o novo executivo.
No universo de 91 membros que compõem o
Bureau Político, estiveram presentes 77 elementos. Para escolha do nome de
Carlos Correia, votaram 76 a favor e apenas uma abstenção. A proposta do PAIGC
será enviada amanhã ao chefe de Estado, no quadro do processo da nomeação do
novo chefe do Governo, em consequência do Acórdão do Supremo Tribunal de
Justiça que considerou de inconstitucional na forma e na matéria o
decreto-presidencial que nomeara Baciro Djá como primeiro-ministro.
Carlos Correia de 81 anos é antigo
combatente e dirigente do partido que fora primeiro-ministro na Guiné-Bissau
por três vezes (1991 – 1994; 1997/1998; e em 2008).
O presidente da República iniciou hoje
(16 de setembro) auscultações com os partidos políticos com assento no
parlamento e notificou o PAIGC para indicar três nomes (propostas) para chefiar
o novo Governo. Entretanto, o enviado da CEDEAO para mediar a crise na Guiné,
Obasanjo, está no país desde ontem a manter contactos com atores políticos do
país.
De referir que o país está sem Governo
há mais de um mês, desde que fora demitido o Governo liderado por Engenheiro
Domingos Simões Pereira a 12 de agosto último. Com Odemocrata
O Presidente da Guiné-Bissau pediu ao Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), vencedor das últimas eleições legislativas, para que envie três nomes para que um seja indicado por si primeiro-ministro, disse à Lusa fonte do partido.
ResponderEliminarDe acordo com a fonte, às 16:40 (17:30 em Lisboa) deu entrada nos serviços administrativos do PAIGC uma nota assinada por Octávio Lopes, ministro diretor do gabinete do Presidente guineense, José Mário Vaz, na qual é solicitada ao partido a indicação de três nomes para um ser escolhido primeiro-ministro.
A nota é fundamentada tendo em conta a análise dos resultados das últimas eleições legislativas, ganhas pelo PAIGC com uma maioria absoluta de votos, e ainda tendo em conta as formalidades constitucionais, refere a fonte do partido.
Ainda de acordo com a fonte do PAIGC, de imediato foi convocada uma reunião extraordinária do ´bureau´ político (órgão de decisão) do partido para a escolha de “um nome, de acordo com os estatutos” e que vai ser enviado ao Presidente guineense “na quinta-feira de manhã”.
“Os nossos estatutos são claros, em caso de vitória eleitoral o cabeça-de-lista, neste caso o presidente do partido, é automaticamente primeiro-ministro e em caso do seu impedimento existem normas, também claras, para a sua substituição”, observou a fonte do PAIGC.
Citando o número dois do artigo 40.º dos estatutos do partido, a fonte notou que em caso de o líder se mostrar indisponível ou impedido “por outros motivos” é indicado o nome de um dos vice-presidentes por ordem de procedência e que terá que ser aprovado pelo ´bureau´ político.
São vice-presidentes do PAIGC Carlos Correia, Satu Camará e Baciro Djá, respetivamente primeiro, segundo e terceiro na hierarquia de substituição de Domingos Simões Pereira que é o líder do partido.
O “bureau” político é composto por 91 membros efetivos e 10 suplentes que podem assistir às reuniões, com direito à palavra mas sem poder de voto.
O Presidente da República vai ainda hoje endereçar uma carta ao PAIGC para que indigite o nome do futuro Primeiro-ministro com base no cumprimento do Acórdão do Supremo Tribunal de Justiça.
ResponderEliminarA revelação é do Presidente do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo-Verde(PAIGC) à saída hoje de audiência com o chefe de Estado, no quadro da auscultação dos partidos políticos com assento parlamentar com vista a nomeação do novo Primeiro-ministro.
Domingos Simões Pereira sublinhou que o referido processo de auscultação dos partidos políticos deverá ter duas fases, acrescentando que a primeira é precisamente com as formações políticos com assento parlamentar e depois um outro encontro de auscultação para analisar o nome proposto pelo PAIGC para o futuro chefe do governo.
"Em cumprimento dos nossos estatutos nós tentaremos responder aquilo que forem as solicitações do Presidente da República", prometeu.
Abordado sobre se o PAIGC vai reunir os seus órgãos para tomar alguma decisão da escolha do nome para o futuro Primeiro-ministro, Domingos Simões Pereira sublinhou que é uma das prerrogativas que assistem aos dirigentes do partido, frisando que sendo isto o caso vão ter que proceder desta forma.
O Secretario geral do Partido da Renovação Social(PRS), Florentino Mendes Pereira disse que o Presidente da Republica lhes informou de que irá solicitar ao PAIGC a indicação do nome do futuro Primeiro-ministro na qualidade do partido maioritário e conforme o Acórdão do Supremo Tribunal de Justiça.
"Aconselhamos ao Presidente da República para aproveitar esta oportunidade para reflectir e encontrar outros mecanismos que garanta a estabilidade do futuro governo a ser formado e para que não voltemos a mergulhar em crises", explicou.
Perguntado sobre que mecanismos é que o chefe de Estado deve adoptar, Mendes Pereira respondeu que olhando para a situação do país governar não bastam ganhar eleições, nomear o Primeiro-ministro ou Governo para ter uma estabilidade duradoira.
Mendes Pereira disse que é preciso se reflectir sobre os aspectos e causas de sucessivas instabilidades.
O líder do Partido da Convergência Democrática (PCD), Vicente Fernandes, afirmou estarem satisfeitos com o gesto do Presidente da República em manifestar a vontade de cumprir o que está previsto na Lei e devolver o poder ao PAIGC.
O Presidente do Partido Nova Democracia(PND), Iaia Djalo afirmou igualmente que o seu partido aconselhou ao chefe de Estado para devolver o poder ao PAIGC, enquanto vencedor das eleições legislativas mediante o envio de três nomes para José Mário Vaz escolher um desses nomes para o novo Primeiro-ministro.
O líder do partido União para Mudança (UM), Agnelo Regala disse que o Presidente da República lhes informou de que irá endereçar uma carta ao PAIGC para que este envie o nome do futuro chefe do Governo, acrescentando que isso foi desde cedo a posição defendida pelo seu partido.
O Bureau Político do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), escolheu, no final da tarde desta quarta-feira, o seu 1º vice-presidente Carlos Correia para substituir Domingos Simões Pereira no cargo do primeiro-ministro da Guiné-Bissau.
ResponderEliminarA escolha de Carlos Correia parece seguir à risca os estatutos do PAIGC, depois de Domingos Simões Pereira ter-se abdicado da inicial intenção de enviar o seu nome para o Presidente da República, refere uma fonte do BP.
Carlos Correia é o primeiro, entre os três vice-presidentes do PAIGC. A 2ª Vice-Presidente é Hadja Satú Camará e o 3º Vice-Presidente é Baciro Dja.
Depois da sua inicial demissão do cargo do primeiro-ministro a 12 de Agosto, o PAIGC tinha reenviado o nome do seu presidente, Domingos Simões Pereira, para reocupar a chefia do governo, uma decisão no entanto rejeitada por José Mário Vaz.
Como resultado desse “braço-de-ferro” entre José Mário Vaz e Simões Pereira, o Chefe de Estado optou por nomear Baciro Dja para o cargo do primeiro-ministro à revelia do PAIGC.
Entretanto, a decisão de Mário Vaz foi de pouca dura porque o Supremo Tribunal de Justiça declarou inconstitucional a nomeação do terceiro vice-presidente do PAIGC. Baciro Dja demitiu-se logo a seguir, um dia depois de ter formado o seu governo.
Esta quarta-feira, na tentativa de ultrapassar esta crise, o PAIGC voltou a reunir-se para analisar o assunto. Num universo de mais de 90 membros, uma vasta maioria preferiu Carlos Correia. Para ser exacto, 81 membros votaram a favor dele e houve 5 abstenções.
De acordo com um membro do Bureau Político que falou com a GBissau.com, este órgão do PAIGC já aprovou a carta de indigitação de Carlos Correia e a mesma será enviada para o Presidente da República.
De recordar que o Bureau Politico do PAIGC é o órgão máximo da direcção do partido entre as reuniões do Comité Central.
Carlos Correia já ocupou o cargo do primeiro-ministro por três vezes (1991-1994, 1997-1998 e 2008-2009), quando João Bernardo Vieira era o Presidente da República da Guiné-Bissau.
Carlos Correia tem 81 anos de idade. A data do seu nascimento é 6 de Novembro de 1933, de acordo com a Wikipédia.
Por agora, aguarda-se a decisão do Presidente da República que já iniciou o processo de consultas para a escolha do futuro primeiro-ministro do país.
Vergonha agora um idoso a Governar o País que fez milhares de desvios e foi várias vezes primeiro ministr que vergonha Guiné este Governo tb tem horas marcadas os estatutos do partido sao bem claros tal como a constituição tudo foi violado,Supremo tribunal fiquem com olhos atentos vejam so o que fizera!
ResponderEliminarVergonha é os teus comentários serem anónimos, quem se esconde atrás de um desenho é o maior cobarde do mundo que tem vergonha de dar a cara.
EliminarAcho que a melhor solução seria a marcação de novas eleições legislativas.
ResponderEliminarE nesse intervalo de tempo o PAIGC, deveria marcar um Congresso Extraordinário para resolver algumas questões que só um Congresso está em condições de resolver, e seguir para o embate eleitoral.
Brincadeira, com muitos quadros jovens no partido porque DSP não apostou neles.
ResponderEliminarPAIGC parem de dormir, esse homem está considerando vocês de burros
Porque ele escolheu pessoas ultrapassadas para colocar naquele lugar?
Pois me parece que ele comprou o PAIGC?
Carlos Correia com todo respeito, mas já está ultrapassado por seguinte razões:
a) Qual expetativas de vida em Guiné Bissau?
b) Qual é a idade para reforma em Guiné Bissau?
c) O que Carlos Correia tem de novo para esse povo?
DSP caiu a máscara, quer colocar aquele velhIngo para poder manipular, Bureau Político não percebeu isso. TRISTE OS VALORES MORAIS DE PAIGC FORAM VENDIDOS TROCADOS POR DINHEIRO, O PARTIDO QUE FOI FUNDADO POR MEIO DE MUITA DOR E SOFRIMENTO.
Espero que um dia vai levantar um verdadeiro militante cujo objetivo é seguir objetivo de criação do PARTIDO.
Enquanto esse povo está a dormir ....
O Presidente,não tem o poder de escolha mas sim, de nomeação.
ResponderEliminarQuem escolhe é o partido vencedor das eleições e de acordo com os seus estatutos. Isto é assim, tão complicado?