Falando na cerimónia de abertura do 11º
Encontro de Empresários da China e dos países de língua portuguesa, José Mário
Vaz disse esperar que, no futuro, o fórum dependa do papel que será reservado
ao sector privado e o tipo de Estado que se quer para os respectivos países.
Segundo o presidente da república, sem
espaço para o sector privado não pode haver emprego, crescimento económico e
desenvolvimento do país.
“A opção deve ser clara, entre a escolha
de um Estado que faz tudo, isto é, que cobra impostos, regula a actividade económica,
investe, cria riqueza, actua como agente económico activo, sendo ainda maior
empregador, e um estado que se ocupa da sua vocação tradicional de cobrador de
imposto, de regulador e criador de ambiente propício para o desenvolvimento de
negócios, deixando todo o resto para o sector privado”, referiu.
.O presidente da república sublinhou que
a Guiné-Bissau é um país aberto, seguro e determinado a receber investimentos
de empresários dos países membros do Fórum Macau. E acrescentou que o país se
encontra, presentemente, no início de uma nova e decisiva etapa na sua
caminhada rumo ao desenvolvimento.
Disse que não poupará esforços na luta
pela consolidação da estabilidade política, garantia do regular funcionamento
das instituições democráticas, reforço da transparência na gestão dos recursos
públicos e na luta contra a corrupção.
Segundo o ministro da Economia e
Finanças, Geraldo Martins, apesar da existência de ofertas abundantes,
continuam por satisfazer o financiamento às empresas, sobretudo as Pequenas e
Medias Empresas (PME) geradoras de emprego e promotores de crescimento
inclusivo.
O ministro da Economia e Finanças
afirmou que, por esta razão, o governo está a trabalhar para remover os
obstáculos que dificultam o acesso do sector privado ao financiamento.
Sublinhou que o país precisa atrair
empresas com capacidade técnica para estabelecer uma parceria estratégica
duradoura e mutuamente benéfica.
Por sua vez, o Embaixador da República
Popular da China no país disse a parte chinesa já está preparada não só em
termos de vontade política, mas também de recursos financeiros, da tecnologia e
de outras áreas indispensáveis para a dinamização da cooperação bilateral e
multilateral com os países membros.
Huang Wah garantiu que os empresários
chineses estão preparados para concretizar, em conjunto com o povo guineense, o
projecto Mon na Lama, patrocinado pelo presidente da república através de uma
combinação orgânica com o projecto do governo denominado “Terra Ranka” para garantir
prosperidade ao povo guineense.
Segundo o Secretário-geral do
Secretariado Permanente do Fórum Macau, Chang Hexi , Macau tem desempenhado um
papel de ponte de ligação insubstituível entre os países membros
aproveitando-se das suas condições favoráveis de negócio, sistema financeiro
saudável, canais de informação eficientes bem como as suas vantagens
especificas. Com Agencia Noticiosa da Guiné-Bissau
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