Umaro Sissoco Embaló (MADEM-G15) obteve 53,55% dos votos válidos, contra 46,45% do candidato concorrente Domingos Simões Pereira (PAIGC).

Segundo os resultados apresentados pela
CNE, numa unidade hoteleira em Bissau, Umaro Sissoco Embaló foi eleito
Presidente da Guiné-Bissau com 53,55 % dos votos.
O candidato derrotado Domingos Simões
Pereira obteve 46,45 % dos votos e só ganhou nas regiões de Biombo,
Bolama/Bijagós, diáspora e setor autónomo de Bissau.
Umaro Sissoco Embalo venceu nas regiões de
Tombali, Quinara, Oio, Bafatá, Gabu e Cacheu.

A segunda volta das eleições presidenciais
na Guiné-Bissau realizou-se no domingo, 29 de Dezembro de 2019.
Portugal pronto para colaborar com a
Guiné-Bissau
O ministro de Estado e dos Negócios
Estrangeiros expressou hoje a firme intenção de Portugal colaborar com o novo
Presidente eleito da Guiné-Bissau, incrementando a colaboração no quadro
bilateral, e multilateral, com aquele país africano de língua oficial
portuguesa.
Augusto Santos Silva falava à agência Lusa
sobre o desfecho das eleições presidenciais na Guiné-Bissau, que Umaro Sissoco
Embaló, apoiado pelo Movimento para a Alternância Democrática, venceu à segunda
volta, com 53,55% dos votos, segundo resultados provisórios divulgados pela
Comissão Nacional de Eleições (CNE).
Em declarações à Lusa, Santos Silva
salientou o "enorme civismo e maturidade democrática demonstrados pelo
povo guineense nestas eleições presidenciais", notando que estas "são
muito importantes porque fecham um ciclo político-eleitoral" que todos
esperam que resulte na "estabilidade institucional da Guiné-Bissau".
O ministro de Estado e dos Negócios
Estrangeiros quis ainda "registar e saudar" o facto de os resultados
eleitorais indicarem uma possível vitória do candidato Umaro Sissoco Embaló,
aproveitando para, em nome de Portugal, manifestar a vontade do Estado
português em colaborar com o novo Presidente guineense da "mesma forma que
tem colaborado com todas as autoridades guineenses".
"Isto é, com o único propósito de
aprofundar o nosso relacionamento bilateral, incrementando o nível da nossa
cooperação no quadro da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) ou em
outros quadros multilaterais" e também colaborar com a Guiné-Bissau
"nas agendas de interesse comum para ambos os países".
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