O representante das Nações Unidas para a Guiné-Bissau,
José Ramos-Horta, admitiu hoje que será difícil mobilizar a comunidade
internacional para apoiar o processo eleitoral no país e mostrou-se favorável a
um adiamento das eleições.
"Não é fácil (...) devido à crise financeira e
económica que prevalece no mundo, em particular nos países ricos amigos e
apoiantes tradicionais da Guiné-Bissau. [Será] Difícil devido aos constantes
recuos no processo na Guiné-Bissau, alguma desilusão, desencanto", disse o
timorense José Ramos-Horta. E, adiantou contudo ser possível inverter este
cenário.
Ainda disse que os países africanos são vítimas dos
países produtores e consumidores de droga e que estes têm que fazer mais para
combater o narcotráfico. «Os africanos, sobretudo os da África Ocidental,
aparecem sempre como os maus da fita, mas na realidade nenhum país africano
produz droga - é produzida na América Latina - e em nenhum país africano há
grande consumo de droga - consumidores há na América do Norte e na Europa»,
disse José Ramos-Horta.
O representante das Nações Unidas para a Guiné-Bissau, que falava aos jornalistas em Lisboa, após uma reunião com o secretário executivo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), Isaac Murade Murargy, adiantou que a questão do narcotráfico na Guiné-Bissau foi abordada no encontro e afirmou-se «incomodado» por os países africanos, nomeadamente a Guiné-Bissau, surgirem sempre associados ao tráfico de droga.
O representante das Nações Unidas para a Guiné-Bissau, que falava aos jornalistas em Lisboa, após uma reunião com o secretário executivo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), Isaac Murade Murargy, adiantou que a questão do narcotráfico na Guiné-Bissau foi abordada no encontro e afirmou-se «incomodado» por os países africanos, nomeadamente a Guiné-Bissau, surgirem sempre associados ao tráfico de droga.
Sem comentários :
Enviar um comentário
COMENTÁRIOS
Atenção: este é um espaço público e moderado. Não forneça os seus dados pessoais (como telefone ou morada) nem utilize linguagem imprópria.