domingo, 1 de setembro de 2013

Opinião: Harmonia e colaboração necessária

Não deixemos que os interesses egoístas continuem ganhar terreno porque sem dúvidas cada um de nós será julgado pela história. Se cada um, num dado momento pensar o que já fez ou que deve fazer para desenvolver o pais, não será difícil acharmos as vias possíveis para atingir o destino necessário com grandes conclusões.

José Carlos Baldé
 
Se alguém ou alguma raça, tribo, religião ou quem quer que seja julgar que é mais importante na Guiné Bissau, engana-se e está mergulhado numa total ignorância. Todos os guineenses têm mesmos deveres e mesmos direitos perante a lei fundamental da república da Guiné Bissau (a constituição).

Qualquer cidadão deve ser promovido de acordo com a sua dedicação e capacidade na luta para desenvolvimento económico político e sócio-cultural dos pais. Todos os guineenses direta ou indiretamente, têm a obrigação de colaborar, participar e lutar para que o país possa sair na situação em que se encontra. Não basta fazer críticas infundadas, mas sim construtivas, dizer a verdade seja em que circunstancia for. Evitar chantagens, tentar denegrir a imagem de um individuo, raça ou tribo. Tratar cada coisa com o seu nome próprio, ter coragem de apontar os erros e os responsáveis pelos mesmos sem mesquinhes. Respeitar cada um como irmão guineense e não como um fula, balanta, mandinga, pepel, mancanhe ou outra tribo ou raça. Juntemos como homens e mulheres para salvar a Guiné sem arrogância, mentira, prepotência ou hipocrisia. A Guiné é rica com a sua boa gente. Temos um mosaico cultural invejável em África e no mundo. Mas a unidade já não é o que era.

Os guineenses deram exemplo de unidade entre os seus filhos durante a luta de libertação nacional... E agora? Porque não continuarmos com o mesmo espírito e a mesma solidariedade de outrora?

Não deixemos que os interesses egoístas continuem ganhar terreno porque sem dúvidas cada um de nós será julgado pela história. Se cada um, num dado momento pensar o que já fez ou que deve fazer para desenvolver o pais, não será difícil acharmos as vias possíveis para atingir o destino necessário com grandes conclusões.

Por: José Carlos Baldé

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