Tenho assistido, quase sempre, as
declarações de subestimação e difamação por parte dos altos dirigentes
cabo-verdianos para com Guiné-Bissau, um pais irmão, amigo e procriador da
nação cabo-verdiana.
Digo, Guiné-Bissau é pais procriador da
nação cabo-verdiana, pois o povo cabo-verdiano, foi formado através dos
escravos africanos com portugueses e comerciantes europeus e doutros
continentes que frequentavam o arquipélago, para fins de negociar os escravos.
Esses escravos eram maioritariamente da Guiné-Bissau, pelo que a língua nativa
dos cabo-verdianos, crioulo de Cabo Verde, contem muitos traços da língua
nativa guineense, crioulo de Guiné-Bissau. Ou melhor, crioulo cabo-verdiano é
bem parecido com o dos guineenses, quase se entendem perfeitamente.
Digo, igualmente, Guiné-Bissau, pais
irmão e amigo da Cabo Verde, pois foi graças as lutas dos valentes combatentes
guineenses é que Cabo Verde conseguiu a sua independência dos portugueses.
Sei que os dirigentes políticos
cabo-verdianos sempre desempenharam papel de súditos das potencias
imperialistas europeias para com os paises africanos. Porém, agora é hora para
que os cabo-verdianos assumissem as suas responsabilidades para com os seus
irmão e amigos.
Na primeira metade da década de noventa
(1990), quando o povo da Africa do sul, lutava contra regime de apartheid,
recebiam apoio material da Cuba. Mas, para alocar esses materiais ao disposição
dos combatentes sul-africano, precisava-se de um território de transito. Como
arquipélago de Cabo verde oferecia melhor condição para tal, foi solicitado aos
seu dirigentes a autorização de uso dos seus territórios, e esses não
aceitaram, dai tiveram que usar os territórios guineense.
No ano passado, o comandante da marinha
de guerra guineense foi detido no próprio território guineense, pelas forças
dos Estados Unidos de America com apoio dos agentes da policia cabo-verdiana.
E, há dias, o primeiro-ministro
cabo-verdiano levantou acusações desprovidos de algum fato para corroborar,
contra o candidato derrotado no segundo turno da eleição presidencial,
recentemente realizada na Guiné-Bissau. Essa acusação, é evidente, que só tem o
proposito de incentivar separação e conflito entre os guineenses, nesse momento
que, o que mais a Guiné-Bissau precisa é a integração de todos guineenses no
projeto de desenvolvimento do seu pais, para garanti-lo a estabilidade.
Factos esses, que me levou a questionar,
de forma indignada, qual é o lucro desse atitude por parte dos dirigentes políticos
cabo-verdiano? So pode ser falta de responsabilidade, creio, principalmente da
parte do Primeiro-Ministro, José Maria das Nevéz. Porque, recentemente vimo-lo
adiantar em anunciar a morte do líder histórico sul-africano, MADIBA, Nelson
Mandela, sem que esse tinha sido falecido.
Considerando tudo isso, aos dirigentes
cabo-verdianos, renunciem essa função ridículo de puxa-saco dos colonialistas e
imperialistas, e assumam as vossas responsabilidades, como pais irmão e amigo
da Guiné-Bissau e demais países africanos, caso impossível, abstenham-se, mas
não tentem fomentar problemas aos outros.
Que DEUS abençoe minha pátria amada,
Guiné-Bissau.
Viva Guiné-Bissau!
Viva unidade Nacional!
"Un dia no kabas na sabi, nona kume
toku no limbi mon."
Nota:
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kabo kudy kilas, dudo, eta sinti inveja de nos. bu sybi pabia! see ilha pikinino 4.000 km, eta sinty ciumes de nos... mas na pidy phaka nim um fidjo de Guiné, dimera cab verd. sy guine ba hy 4.000km es hora utrus kusas ke nona staba na pensa, nao de intrigas...
ResponderEliminarEm honra e respeito pelos outros, peço que o senhor NATANIEL SANHA, antes de tudo, que respeite o nome do Primeiro Ministro do meu país, corrigindo seria: JOSE MARIA NEVES..... Continuando, o senhor Nataniel parece que esta enraivado porque CABO VERDE simplesmente usa a CABEÇA para lidar com problemas perante a sociedade cabo-verdiana. Nos somos um povo pacífico e somos democráticos, não é nossa culpa se os dirigentes de guiné não sabem governar a sua pátria. SOU CABO-VERDIANA, SOU ORGULHOSA DE PERTENCER A ESSA NAÇAO...mesmo sendo 10 grãozinhos de areias no mar atlântico fazemos a diferença. O que vocês sentem é inveja e trauma, pois perante este fato deduzo que não conseguiram superar. Enfim, é uma lástima!
ResponderEliminarInveja, é quem repetidamente fala e quando fala toma como referencia o nome de outrem. atitude de Cabo-verde neste momento. Nós não sentimos inveja de Cabo-Verde, que apesar de fazer de policia de Estados Unidos é por excelência grande armazenador e vendedor de droga. Com o dinheiro de droga se sustenta o tesouro Cabo-verdiano, mas hipocritamente colabora no combate a narcotráfico. A dias o Presidente Obama pediu a que se conste na lista de grandes traficantes um cidadão Cabo-Verdiano, sem que isso constituisse motivos de claques, sentimos mal por se tratar de um cidadão do País irmão, lusófono.
ResponderEliminarA contrario disso, quando ha que apontar indicadores do mal, Cabo-verde exemplifica com a Guiné. Não vamos pouco respeito, se os nossos governantes não souberam resolver os nossos problemas é nosso problema, que ninguém faça a nossa fraqueza, fontes de exemplos, pois estamos conscientes do que somos, como não temos padrinhos, esperamos um dia superar as nossas crises e encaminhar direitinho.
No dia em que isso venha acontecer, vocês vão ficar no cu de Cabra, aí melhor se invejam. Somos ainda mais orgulhosos sermos Guineenses que vos fez Pátria e estariam condenados a desaparecer como nação se passassem em mesmos lençóis que nós.