sexta-feira, 26 de abril de 2013

RESPOSTA À CRITICA DE DRª CARMELITA PIRES



Se nós, os Guineenses, não nos preocuparmos connosco mesmos, quem se há-de preocupar? 
[…] Não há Culturas superiores, nem inferiores, no verdadeiro sentido da palavra! Isso foi uma pretensão da ignorância antiga, no passado da Humanidade, derivado justamente da sua ignorância mútua! 
[…] Preconceitos culturais só desmerecem quem os tem, pois nascem da fragilidade mental e intelectual, por desconhecimento do outro, no que tem de melhor: a sua Alma, o seu Espírito, impregnados pela Sabedoria herdada dos Antepassados.

MENSAGEM RECEBIDA

No dia 15.03.2013, recebemos, no nosso Blog, um artigo da srª Drª Carmelita Pires, ao qual vimos responder. Pedimos desculpas aos nossos Leitores, por, só agora, darmos resposta à crítica, que nos foi dirigida, por absoluta falta de tempo, e, também, pela extensão da resposta, exigida pela clareza e transparência, na análise e tratamento das questões envolvidas.


Eis o artigo:
"Carmelita Pires
09.03.2013:
A designação «Intelectuais Balantas Na Diáspora», desprestigia os conteúdos do blog, cujo nome escolhido tem muito que se lhe diga e nem tudo se poderá dizer.

Como reacção, nomeadamente às incursões do «Pasmalu» e outras histórias, ainda não deixa de ser censurável.

Porque, na minha perspectiva, é algo «forte demais» e que caracteriza o «forte demais» da nossa sociedade e das vindictas.

Como povo, somos um grupo adulterado, sobrevivente a quase 40 anos de desnorte.

Desse desnorte, ainda temos folego para repudiar categorizações, ainda que nos surjam em jeito de desforras, visto que mais nos podem desnortear e nos afastar do vilipendiado propósito nacional: um só Estado uma só Nação.

Consequentemente, ideias, não poderão ter formas que não nos levem a insistir em não perguntar.

No desnorte, as ideias que despontam têm que obrigatoriamente ter um nome. Para assim e depois, podermos falar de valores sociais, do nosso mosaico étnico e nossa principal riqueza, de povo e de existência nacional.

Grande abraço, meus caros compatriotas."

Cara Compatriota,
Srª Drª Carmelita Pires,

O Grupo de Intelectuais Balantas na Diáspora vem agradecer a sua intervenção, no nosso Blog, através do seu artigo de 09.03.2013, no qual expressa livremente a sua crítica e opinião, que, também, lhe agradecemos.

É para isso que existimos! Simplesmente para comunicar, no verdadeiro sentido da palavra, com verdade e transparência.

Da discussão nasce a Luz (reza um velho provérbio Português)! Ninguém é dono da Verdade! Só o Criador! Por isso, todos estamos sujeitos à crítica e ao direito de resposta.

E como estamos - nós os Guineenses - tão precisados da Luz! Luz da Verdade! Luz do Conhecimento! Luz da Fraternidade! Luz da Solidariedade e da Cooperação Edificante, que alumie os Espíritos com uma intensidade tal que nos traga a verdadeira Sabedoria, que tenha o poder de ofuscar e afastar de nós a Escuridão da Intolerância e do Preconceito.

Estando, ainda, em fase de pesquisa, quer da forma, quer do conteúdo, o nosso objectivo é constituirmo-nos como uma plataforma de diálogo para todos os Guineenses e seus Amigos, no País e na Diáspora, para troca de informações úteis, não de banalidades e grosserias, como se lê em certas publicações online (em boa verdade, nada edificantes, pela forma envenenada, como passam algumas informações, mas que têm os seus adeptos).

Por outro lado, queremos aparecer como uma ferramenta de oportunidades para produzir pensamento reflexivo, individual ou de grupo, que deverá nortear-se pelo sentido de utilidade para todos, seja na forma de expressão e debate de ideias, seja como partilha de conhecimentos multidisciplinares ou, simplesmente, veículo para a reposição da verdade sobre assuntos de interesse comum, sobre os mais diversos temas de interesse, ou, ainda, para desbravar terrenos inóspitos, em busca de um futuro melhor para todos os que se identificam como Guineenses, quer pelo nascimento, quer pela vivência cultural e as diversas afinidades em que se enquadram no Mundo contemporâneo (CPLP, CEDEAO, etc).

Por isso, a sua intervenção mereceu, da nossa parte, o maior apreço.

Porque interveio como uma Guineense, que se preza, e que preza a sua Terra, com a qual notoriamente se preocupa!

Se nós, os Guineenses, não nos preocuparmos connosco mesmos, quem se há-de preocupar?

Por isso, nos honramos em responder ao seu artigo!

Consideramos valioso o seu contributo, não só como expressão de sentimento pessoal, mas, também, como um alerta sobre aspectos da nossa realidade, enquanto Povo.

Por isso, queremos partilhar, consigo e com os nossos Leitores, a nossa resposta àquilo que nos pareceu serem questões relevantes da sua crítica a nós dirigida.

Análise do Artigo
A Designação Escolhida

No seu artigo, começa a senhora por se insurgir contra a designação pela qual nos identificamos, dizendo que a designação escolhida “…desprestigia os conteúdos do Blog”.

Mas não diz porquê. Nem a quem desprestigia. Não explica nem explicita o seu pensamento (ou a intenção subentendida).

Mas é evidente que não se explica para não cair no ridículo, no embaraço de expor o que parece ser um recalcado preconceito, que, claramente, transparece daquela sua afirmação, aliás, infeliz e descortês!

Fazemos o reparo, não por nos sentirmos ofendidos. Nada disso!

Fazemo-lo pela manifesta fragilidade do seu julgamento! E pensar que a senhora foi Ministra da Justiça de um País, que não conhece!... nem reconhece!

Porque sabemos que não faria idêntica censura à uma Associação Cultural de Naturais de qualquer outra Região do País. Por exemplo, de Geba, Cacheu ou Bolama. Porque será?

No seu artigo, começa por se insurgir contra a designação pela qual nos identificamos.

Diz a senhora que a designação escolhida “…desprestigia os conteúdos do Blog”.

Mas não diz porquê. Nem a quem desprestigia. Não explica nem explicita o seu pensamento (ou a intenção subentendida).

Parece, contudo, evidente que não se explica para não se expor ao ridículo pelo que poderia ser considerado um recalcado preconceito, que, claramente, assoma à essa sua declaração (quanto a nós, infeliz e descortês)!

Fazemos o reparo, não por nos sentirmos ofendidos. Nada disso!

Fazemo-lo pela manifesta fragilidade do seu julgamento! E pensar que a senhora foi Ministra da Justiça de um País, que não conhece!...nem reconhece!

Porque sabemos que não faria idêntica censura à uma Associação Cultural de Naturais de qualquer outra Região do País! Por exemplo, de Geba, Cacheu ou Bolama. Porque será?

Quanto aos conteúdos, esses serão definidos pelo perfil dos nossos leitores, com inteira liberdade. Não seremos nós a determiná-los! Não temos pretensões a ditadores de qualquer consenso!...

Quantas Associações existem, por essa Diáspora Guineense, com a designação de “Filhos” desta e daquela Localidade ou Região do nosso País? Serão todas elas mais prestigiosas do que a nossa, para só dirigir contra nós a sua desabrida censura?

Por isso, caberia perguntar-lhe: que conteúdos é que são desprestigiados pela designação adoptada pelo Grupo?

Quanto aos conteúdos, estes serão definidos pelo perfil dos nossos leitores, com inteira liberdade. Não seremos nós a determiná-los! Não temos pretensões a ditadores de qualquer consenso!...

Só não entende quem não quer, ou alberga no espírito intenções menos limpas, talvez obscurecidas pelo preconceito. Mas…preconceitos?!… Cada um fica com o que tem!

Para bom entendedor (e a senhora certamente que o é), a designação adoptada é a adequada à identificação do Grupo. Ela é clara e compreensível!

Só não entende quem não quer ou alberga, no seu íntimo, intenções menos claras, talvez obscurecidas pelo preconceito. Mas…preconceitos?!… Cada um fica com o que tem!

Não é esse o nosso caminho! Nunca foi! Nunca será!

Não será o terreno em que queiramos competir, seja com quem for! Porque sabemos quanto sofreu o nosso Povo (os melhores Filhos da Terra) por causa disso!...

Preconceito Cultural ?

Preconceitos culturais só desmerecem quem os tem, pois nascem da fragilidade mental e intelectual, por desconhecimento do outro, no que tem de melhor: a sua Alma, o seu Espírito, impregnados pela Sabedoria herdada dos Antepassados.

Assim sendo, cada Cultura é uma singularidade, uma criação insusceptível de imitação, porque traz sempre a marca de uma espiritualidade mística, partilhada por um certo grupo humano, tornando-se o seu distintivo!

Por isso é que não há Culturas superiores, nem inferiores, no verdadeiro sentido da palavra! Isso foi uma pretensão da ignorância antiga, no passado da Humanidade, derivado justamente da sua ignorância mútua!

Nós somos pela Cultura do nosso Povo, qualquer que seja a sua fonte ou origem: da Cidade ou da Tabanca, do Sul ou do Norte, do Leste ou do Oeste, qualquer que seja o Grupo Étnico.

Se não gostarmos de nós, tal como somos, quem gostará?

O nosso objectivo é pensar sobre o que somos e como somos. Não por nós, nem para nós, mas pelas futuras Gerações de Guineenses (e pela nossa)! É uma responsabilidade partilhada!

Conhecendo-nos melhor, estaremos mais bem preparados para trabalharmos em conjunto, para mudar o que deve ser mudado e para melhorar o que já é bom.
Ignorar ou desprezar não é solução! Em nenhuma parte do Mundo! Só aumenta a ignorância mútua e com ela os problemas.
Não é essa a causa das dificuldades que o nosso País vem enfrentando, há 40 anos?

Identidade Cultural
como algo Nobre

Quanto a nós, a designação não ofende nem desprestigia ninguém.

Antes, pelo contrário, identifica um Grupo de Intelectuais Guineenses, que se orgulham da sua identidade Cultural! Há coisa mais nobre que isso?

A senhora, certamente, também se reconhece na sua e sente nisso orgulho justificado!

Porque a identidade Cultural (ao contrário da alienação Cultural) é um bem inalienável e não um factor de desprestígio.

Desprestigiante, sim, é a alienação Cultural, quando não se reconhece Valor à Cultura de origem, fazendo-se o tipo de figura que o Povo facilmente identifica como alguém que “já não sabe de que Terra é!”, porque não se conhece a si mesmo, culturalmente falando!

Um País não existe só nas Cidades ou Vilas! Esse é um erro, que se paga caro, durante gerações e gerações, e tem como resultado o subdesenvolvimento crónico!

A Cultura de que Falamos

A Cultura, de que falamos, não é uma questão menor!

Cultura significa a Alma de um Povo, na qual se impregna o seu passado e o presente.

Ela contém, em cada momento, as vivências de uma dada Comunidade Humana, que nela vai buscar a Força necessária para edificar o Presente e construir o Futuro, dentro da sua própria idiossincrasia.

Dessa Cultura, que a senhora parece desdenhar, falará a nossa História futura, ansiosa por descobrir todas as suas facetas e influências. Da herança colonial falar-se-á, com comiseração e desdém, para só destacar os seus principais defeitos e implicações (positiva ou negativa) na nossa Cultura e no seu angustiante processo de Desenvolvimento: abusos do colonialismo e dos seus herdeiros culturais, como causa do desenraizamento cultural de parte da nossa população, como factor de divisão e causa da instabilidade política e social, assim como da debilidade económica, que caracterizam o momento que estamos, a atravessar, actualmente.

Está no seu direito de discordar, mas é uma constante da História da Humanidade!

Assim foi entre a Cultura Lusa (mais próxima de nós) e a ocupação Árabe (sem dúvida, a Cultura mais brilhante e influente, na época), cujas mesquitas foram modificadas e convertidas em Igrejas Cristãs, para se apagar o passado. Assim sucedeu com os Bretões e a Cultura Romana, com os Francos e os Romanos, com os Russos e a Cultura greco-romana e a influência muçulmana (através dos Turcos), patenteada no Kremlin.
Ninguém quererá nessa altura estar associado ao lado errado da História! Os grandes Heróis de que se falará serão os Libertadores Culturais e Políticos, os Resistentes da hora presente, que se opõem (pela palavra e pelas armas) ao regresso da Guine ao estado de uma Colónia sob protectorado. Então, não é assim?

Porque será que o nosso País, à beira de completar 40 Anos de Independência, ainda continua a marcar passos, no atoleiro do Subdesenvolvimento?

Não é por falta de Cultura, pelo facto de ser sistematicamente governado por gente que não conhece a sua própria Cultura, o seu próprio País, sendo vítima da mal digerida Cultura herdada do Colonialismo?

O Valor da Cultura versus
Colonialismo de Substituição

Quanto melhor nos conhecermos, a nós mesmos, do ponto de vista Cultural, melhor preparados estaremos para agir sobre o País, de uma forma mais esclarecida, mais sensata e patriótica, mais isenta, e, sobretudo, mais inclusiva!

Não é verdade que o modo de governação, instalado no País, desde a Independência, não se distingue, em quase nada, comparativamente ao regime Colonial, no que concerne à busca desenfreada de riqueza fácil, em tempo record, à ganância predatória, a não ser no facto de ter mudado de actores?

Colonialismo de substituição? Não! Obrigado! Para pior, já basta o que foi!

Repare que a expressão não é muito exagerada, como retracto de certas práticas, que estão na origem das crises cíclicas que apoquentam o País e perturbam o Mundo!

E é precisamente aí que reside a causa dodesnorte”, de que a senhora fala, no seu artigo, embora invertendo a realidade para o lado que mais lhe convém.

Enquanto assim for, a verdade sairá sempre prejudicada!

É a falta de uma Política de Verdade (que deveria emergir de uma Sociedade, também, de Verdade) que gera a desconfiança sistemática, que está na origem das nossas crises! Ou não é assim?

Um Governante, culturalmente, bem informado sobre o seu Povo não cai tão facilmente nos erros que a corrupção desenfreada e o sentimento de impunidade proporcionam, na Guiné-Bissau, por ausência de lei, quase sempre substituída pelo Poder Pessoal, que premeia os apaniguados subservientes.

O nome escolhido
tem muito que se lhe diga…

Prosseguindo a sua crítica, faz-nos o seguinte reparo: “o nome escolhido tem muito que se lhe diga…e nem tudo se poderá dizer”.

Infelizmente, manda as suas atoardas, mas não se explica, nem explicita o seu pensamento ou a sua intenção.

Achamos que a sua intervenção seria mais assertiva, se fosse mais explícita, mais clara, a dizer o que pensa realmente. Sabendo o que pensa, melhor poderíamos, também, esclarecer-lhe, a si e aos nossos Leitores.

Ficando-se pelas “meias palavras”, no contexto em que escreve, as mesmas não bastam para se fazer entender, ao contrário do ditado “para bom entendedor…!”

E era, absolutamente, necessário que tivesse sido capaz de se fazer entender, com a clareza que se impõe, numa reacção como a sua.

Só, só assim, a sua mensagem se tornaria verdadeiramente útil e permitir-nos-ia responder-lhe na forma justa e adequada.

Perante o vácuo da sua afirmação, o mínimo que se pode dizer, como esclarecimento, é que o Grupo não existe em função de quaisquer “conteúdos” abstractos.

A sua existência é muito anterior a quaisquer “conteúdos”, sejam eles quais forem, próprios ou alheios!

Por isso, quando muito, são os conteúdos que existem (ou devem existir) em função do Grupo (para servir os seus objectivos) e não o contrário.

Partindo do princípio de que a Verdade liberta e o Medo escraviza, talvez fosse melhor esclarecer o que pensou e pretendeu dizer. Só, assim, poderemos esclarecer o que for preciso, se for necessário.

Reacção às Incursões do
Pasmalu” e “outras histórias”?

Logo, em seguida, interroga-se sobre a nossa designação, se não seria a mesma uma reacção contra o que designa de “incursões” de “Pasmalu” e “outras histórias”, e conclui dizendo que, mesmo assim, “não deixa de ser censurável”.

Ora, garantidamente, a designação não tem, absolutamente, nada a ver com uma reacção contra quaisquer “incursões” do “Pasmalu”, nem com quaisquer “outras histórias” do género. Pela simples razão de que não sabemos mesmo a que se refere!

Ignorância nossa, certamente, de que nos penitenciamos!

A verdade é que o Grupo não existe como reacção a coisa alguma! Por isso, a sua observação não faz o mínimo sentido, com o devido respeito!

É uma iniciativa própria, absolutamente independente, livre e isenta de quaisquer intenções menos próprias. Por isso, estranhamos que semelhante ideia tenha sequer ocorrido à senhora!...

O que é o “Pasmalu”, a que a srª se refere? E o que são as “outras histórias”, a que alude?

Com a interrogação, não estamos a fazer uma pergunta de retórica, mas um pedido de esclarecimento, que se funda no desconhecimento daquelas duas referências, que aparecem, no seu artigo.

Contudo, acreditamos que, se o diz, lá saberá em que se fundamenta!

Presumimos que seja alguma grosseria, em forma de publicação, mas não nos afecta!

Se for, naturalmente, aquela ficará com quem a pratica ou nela se reconheça!

Mas o Grupo não existe para reagir contra coisa alguma!

Por isso, uma tal associação de ideias, como a que a senhora faz, no seu artigo, só pode ser fruto de qualquer outra coisa que nos escusamos de qualificar (os psicólogos chamar-lhe-iam “paranóia”).

Não há nada de censurável na designação adoptada pelo Grupo. Pelo contrário!

Trata-se, efectivamente, de um Grupo de Intelectuais, que se reconhecem numa certa identidade paradigmática, como muitos outros, no País e na Diáspora, e que existe para servir o País e não para coisa diferente disso!

Mas percebemos bem onde quis chegar!

Sendo este um Grupo de Intelectuais, não desconhece que, na nossa Sociedade, existem, ainda, alguns pruridos lamentáveis, a esse nível, decorrentes do nosso passado Colonial, que contribuiu (e contribui) para uma alienação Cultural, na qual muitos de nossos compatriotas se reconhecem, com total legitimidade. Pudera!

Mas uma alienação, é uma alienação de algo, que, tanto pode ser racial (quando o indivíduo, consciente ou inconscientemente, adopta uma identidade social que a diferencia dos seus antepassados) como Cultural (significando, neste contexto, o descolamento de uma Cultura de base para assentar arraiais numa outra, de procedência estranha, mas com a qual o indivíduo ou um grupo se identifica e acomoda, como efeito da História, não da mera Sociologia Humana).

Mas, isso, levar-nos-ia a outras considerações, que não vêm ao caso!

Algo “Forte Demais”

O mesmo se diga quanto à sua afirmação seguinte: “…Na minha perspectiva, é algoforte demaise que caracteriza oforte demaisda nossa sociedade e das vindictas”.

Uma vez mais, levanta suspeições (pelo menos assim parece), mas não esclarece onde quer chegar. Fica-se pelas meias tintas!

O que deve entender-se por algo “forte demais” da nossa sociedade e das vindictas?

Por enigmática e ininteligível, abstemo-nos de responder. Simplesmente, porque não se alcança onde quer chegar. Os nossos Leitores tirarão as suas conclusões.

Mas, claramente, não partilhamos do seu ponto de vista, seja o que pretenda insinuar com aquela afirmação tão arrevesada! Somos pela verdade e transparência!

Grupo Adulterado:

Mais adiante, a srª Drª afirma: “Como Povo, somos um Grupo Adulterado, sobrevivente a quase 40 anos de desnorte”.

A partir dessa afirmação, expõe a seguinte conclusão: “Desse desnorte – diz – ainda temos fôlego para repudiar categorizações, ainda que nos surjam em jeito de desforras, mais nos podem desnortear e nos afastar do vilipendiado propósito nacional: um só Estado, uma só Nação!”

Respeitamos a sua opinião (expressa, aliás, com insofismável convicção), mas não nos revemos nela, pelo seu negativismo original.

Aquilo a que chama de “Grupo Adulterado”, chamamos nós a Maior Riqueza do nosso Povo: a sua diversidade Cultural!

É a partir dela que devemos crescer, politica, social e economicamente, conhecendo-nos e respeitando-nos mutuamente!

O discurso do nosso Povo não é esse, para onde aponta a sua afirmação! É mais eloquente do que pensa!

A senhora tem o palco da escrita, para se manifestar!

O nosso Povo não! Mas está atento, à escuta do momento da Verdade, para se fazer ouvir! O nosso Povo é muito inteligente! Não se pode subestimá-lo! Não se deve!

O Desnorte

Tanto a senhora, como nós, conhecemos essa realidade, que compõe o nosso mosaico étnico, a nossa sociedade! Essa não está em discussão! E ainda bem!

O mal está, quando se faz mau uso dessa realidade, como, muitas vezes, ocorreu, na nossa História recente.

Não por casualidade ou mero acidente, mas, por acção humana, devidamente motivada no mesquinho interesse de grupo, sendo essa a principal causa do “desnorte”, de que a senhora fala, no seu artigo, mas com outro sentido, menos conforme à verdadeira realidade.

Porque é, nesse “desnorte”, herdado do período colonial, que reside a principal causa da instabilidade política e social, de que o nosso País dá sinais, de vez em quando.

Essa instabilidade, que é uma causa de bloqueio ao Desenvolvimento do País, tem a sua origem no esforço titânico de uma parte da nossa População (minoritária), culturalmente desenraizada, que se empenha em manter, no Pais, situações de privilégios intocáveis, em beneficio exclusivo da sua reduzida e improdutiva subclasse social.

A senhora tem a coragem de se situar, o que tem a sua vantagem.

Precisamos modificar isso, através do pensamento positivo e inclusivo, para construirmos uma Nação sólida, virada para o Progresso e Desenvolvimento e menos propensa a guerrilhas de agiotagem, em busca do ganho fácil, muitas vezes, através da conspiração internacional.

É preciso exemplificar? Certamente que não!

Claro que é preciso discutir o País, com coragem e elevação, antes que seja tarde demais!

Os leões rugem de todos os cantos!... sob a capa da falsidade, fazendo-se passar por amigos!...

Não deve ser o egoísmo de grupo que impedirá esse diálogo tardio, cuja falta já fez muita mossa, prejudicando apenas quem não tem culpa no cartório!...


A nossa Maior Riqueza!

Concluindo o seu artigo, apresenta o seguinte pensamento:

No desnorte, as ideias que despontam têm que obrigatoriamente ter um nome. Para assim e depois, podermos falar de valores sociais, do nosso mosaico étnico e nossa principal riqueza, de povo e de existência nacional.
Nisso estamos de acordo: a nossa maior riqueza é o nosso Mosaico Étnico (para usar a sua expressão)!

Nós somos isso mesmo, pela positiva, no sentido mais construtivo dessa riqueza de Povo e da Nação que somos!

Só falta uma coisa: assumi-lo como tal…como uma Riqueza do nosso Povo!

Da mesma forma que a Riqueza Natural de um País (do Solo ou Subsolo) não existe para o Homem, enquanto não for conhecida e trabalhada, assim, também, a Riqueza Cultural de um Povo só se torna um Valor (social, cultural e económico) quando se conhece e se torne útil à Sociedade de que emerge, podendo transformar-se num património da Humanidade!

A diversidade bem gerida é factor de Progresso e Desenvolvimento e não o seu contrário! Não conhecemos Guineense nenhum que ponha em causa tal Riqueza!

Na Economia, a diversidade é a essência da competitividade, que, por sua vez, gera a Riqueza. Assim, também, na Sociologia Humana e na Politica!

Mas ouve-se muitas vezes dizer que essa Riqueza é manipulada por gente menos recomendável, que só pensa no seu próprio interesse, no ganho imediato.

O problema não está, pois, no Mosaico, nem na Riqueza Cultural do nosso Povo, mas na sua manipulação por gente impreparada para gerir o nosso interesse comum: o interesse da Paz, da Estabilidade e do Desenvolvimento partilhado, com sentido social.

Mas, parece-nos que a senhora tem medo dessa Cultura, porque fala em “desnorte”, em “reacção” àquilo e aqueloutro. Porque será?

CONCLUSÃO

A criação de uma plataforma de comunicação, como a nossa, não aparece motivada em qualquer tipo de “desnorte” (para usar a sua expressão), nem visa provocar “desnorte” de qualquer natureza, do mesmo modo que não entendemos que seja essa a intenção de certas publicações online, geridas por Guineenses (por ex., a Ditadura do Consenso, etc.).

Por isso, repudiamos, energicamente, a propensão para a suspeição sistemática, que emerge das suas afirmações, quando fala em “recusar categorizações”, em “desforras”, “desnortear e afastar do vilipendiado propósito nacional: um só Estado, uma só Nação!” Porque nada disso está em causa!

A dialéctica comunicativa é um valor social, não uma ameaça, seja do que a senhora possa pretender dar a entender!

Quanto a nós, a srª Drª entendeu bem o alcance do nosso Blog, pela forma positiva como concluiu a sua mensagem, conforme destacámos anteriormente.

Nós somos portadores dessa diversidade cultural, que impregna a Humanidade inteira, hoje em dia, mas, duma maneira especial, da nossa sociedade, que é, em parte, produto da Cultura Colonial, na qual (diga-se) a maioria das nossas Etnias não se reconhece, mas aprecia e respeita os Valores da Civilização de que emerge.

São coisas totalmente diferentes! O Mundo Moderno é composto dessa diversidade, do Oriente ao Ocidente, do Norte ao Sul!

O mal está em que muita gente não sabe estabelecer a diferença e cometem-se muitos erros, á conta disso!...

Erros contra a Humanidade, contra o nosso Povo, muitas vezes, achincalhado, apenas para satisfação de interesses egoístas de algumas (poucas) pessoas, de grupos sociais ou de potências económicas, de olho posto nos recursos do País! Por isso, hão-de conspirar, todos os dias, para nos dividirpara poderem reinar!

É por esse motivo nobre que nos impomos o dever de pensar e de reflectir sobre a nossa realidade, enquanto Comunidade Nacional, composto pelo seu maravilhoso Mosaico Étnico!

Não para dividir, mas para unir e fortificar, de forma consciente e operante, o contrário da forma oportunista, como se fez, no passado, e se continua a fazer, no presente, pela via da corrupção e da conspiração.

Um Povo que não pensa, degenera! Um Povo que pensa, pode sofrer contrariedades, mas acaba prosperando! Vamos prosperar? Seguramente!

É evidente que tal não acontece do dia para a noite!

Da Sabedoria Antiga, ouvimos dizer que “Roma e Pavia não se fizeram num dia!”

Do mesmo modo, o nosso País, a Guiné-Bissau, não se fará num dia, nem nos Quarenta Anos de Independência, que está prestes a celebrar, mergulhado em graves incertezas!...

Muita tinta e suor terão que ser despendidos, até que, um dia, o País se transforme num lugar digno para se viver, para todos os seus Filhos, como já se vive, actualmente, nos Países mais desenvolvidos do Mundo!
 
Cara Compatriota, contamos consigo, em futuras intervenções!


60 comentários :

  1. Ai, Ai, se a moda pega... Intelectuais felupes, intelectuais nalus, intelectuais bijagós, intelectuais beafadas e continua pelo mosaico fora. A cada um o seu rincão de terra. Viva a balcanização académica! Tomemos como exemplo uma conquista/descoberta científica relevante p/o interesse geral.Autores:Mexicanos,franceses e mancanhas!

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    1. Concordo consigo, porque não se identifiquem? É estranho o que se passa nesse blogue, as pessoas têm medo de se afirmar com o nome. Enquanto não se identificarem, pressupõe que estão de má fé. É uma associação com um blogue? Eu, por acaso pertenço a uma associação com um blogue identificado e com um nome e uma assinatura. É estranho e pensam continuar na escuridão?
      É covardia intelectual nesse caso.

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  2. Viva concidadãos!
    Vocês estão a fazer u m trabalho excelente, gostei da resposta.
    Aproposito de comentário anonimo, devo dizer que a complexidade pode nos reduzir a um baixo nível e o baixo nível pode dificultar a identificação do que é do interesse geral.

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  3. Caro Anonimo do dia 14 de Maio, Tomei a liberdade de responder te, fique dem claro desde que eu não faço parte desta organização.Sou leitor assíduo dos seus artigos. O que pude constatar é que eles iniciaram na etnia Balanta porque é etnia deles mais do que ninguem conhece como eles, e portanto nunca vi um artigo que eles digam que a sua etnia seja superior ou algo assim relativamente as outras.Ate ja vi que elem convidam as outras etnias fazerem o mesmo com as suas respectivas etnias, de modo juntos quiça um dia com a vontade politica de todos, pudermos juntar aspectos positivos de cada etnia num unico plataforma culturalda Guinendadi, uma entidade cultural solida em base as nossas verdadeiras origens cultural genuina do nosso Pais. è claro que isso tem que ser feito por Intelectuais não por qualquer de meia tigela como muitos que andam ai.Portanto alguem tinha que começar este trabalho, pois o Estado sob comando de Partido Unico ha 40 anos, que devia fazer o seu trabalho de casa, nunca o fez ate porque talvez nem percebeu a importancia duma cultura propria na edificação duma verdadeira unidade Nacional. Em 40 anos só assistimos a distruir do que Cabral construi na zona Libertada. Entendam isso e deixem misquinhices a parte, façam o que vos competem como quadros para o futuro do Pais de Todos nós.Venham mais outros Itelectuais a estudar e devulgar a imensa riqueza cultural que esta escondida nas nossas tradições para amanha construir uma Guine culturalmente forte e genuina.Sem tiques de Complexos ou alienação que não nos levará a lado nehum. obrg. Força Intelectuas Balanta

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    1. Senhor anonimo do dia 4 de Junho de 2013.
      O irmao menciou nome de Cabral para dar exemplo do passado. Concordo consigo.
      Infelizmente, ha muitos intelectuais do nosso pais GB, que confundem a IDENTIDADE CULTURAL com DIVISOES na nossa sociedade.

      Vejam esssa comparacao de Cabral sobre UNIDADE DE GUINE E CABO VERDE e ASSUMIR IDENTIDADE CULTURAL.

      Eu li no livro GERACAO DE CABRAL.
      Amilcar Cabral disse: "Unidade na Guine, unidade em Cabo Verde, e depois unidade Guine e Cabo Verde!"
      Foi isso que se fez conforme Cabral pretendia!?!?!?
      Saiu tudo errado!!!!

      Comparando com a IDENTIDADE CULTURAL so na GBissau.
      Guineenses, temos boa e rica CULTURA.
      Para manter essa grande riqueza cultural, cada etnia tem que assumir e arrumar a casa, ensinar as novas geracoes.
      Caso contrario, daqui em diante, nao havera mais TOCA TINA, NDJAMBADON, BALACAFON, CUSUNDE, BIROSA, FANADO, TOCA TCHUR E MAIS E MAIS.
      E carnaval da GuineBissau, ficara no futuro, cada vez mais pobre.

      E agora que a nossa sociedade deve fazer algo....

      Na Guine deveria haver cada ano, Carnaval e festivais das dancas etnicas. E premiar os vencedores.

      A IDENTIDADE CULTURAL nunca ira dividir a sociedade, vai permitir desenvolvimento cultural e social.

      Ate proxima irmaos!
      Nha mantenha!!!!
      Francisco Sanha.

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  4. Meus irmãos, infelizmente não podemos falar palavras mais feias e mais grosseiras contra essa senhora desconhecida que é a carmelita se é que esta palavra encaixa bem;
    Mas isso dada a vossa e a nossa educação e educação da nossa cultura pela qual nos orgulhamos bastante.
    Eu não me sinto e nunca me sentirei e nem terei vergonha de pertencer a essa orgulhosa etnia, BALANTA. Pelo contrario a cada dia que passa sinto mais orgulhoso de pertence-la, e agradeço muito a Deus por isso.
    Quanto a mim, preconceituoso como Carmelita Pires não me preocupa, o que me preocupa é como retribuir benevolência e respeito aos que me respeitam e respeitam a minha dignidade, a minha cultura e a minha identidade; essa é a minha preocupação e obrigação, e não me preocupar com a infelicidade dos infelizes e preconceituosos.
    Essa resposta que deram pra Ela é suficiente, o importante é saber se realmente Ela entendeu o português escrito aliás com certeza que ela entende bem o português talvez mais do que se imagina. Infelizmente Ela não entende que a identidade étnica é uma coisa natural e sagrada que não se deve brincar e nem envergonhar se dela porque é imperativo.
    Fiquei muito feliz por essa resposta estamos Juntos, que Deus nos abençoe.

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    1. Sou caucasiano nascido no chão Papel assim como meus 5 irmãos, um dos quais o Ruço da clandestinidade do PAIGCV em Portugal e depois aí, já no seu País, pois adaptara a nacionalidade, foi preso no governo do Luís Cabral e recambiado por motivos políticos, para Lisboa onde faleceu de desgosto, a invocação as culturas por ETNIAS invoca o desgaste político que reina aí desde a Independência e talvez seja esse o facto que mais influenciou a carta da dita Ministra. Nunca me apercebi dessas guerras étnicas que só depois do inicio da Guerra colonial se ouviu falar. Claro que todos os seres Humanos devem manter a sua identidade cultural, como sucede em todo o Mundo Civilizado, e aqui em Portugal, pais pequeno, há sempre manifestações culturais, linguísticas como o caso do mirandês, gramática e estudo nas escolas da região, mas há uma língua falada, a de Camões. Constitucionalmente, Ciência Política, só há uma nação quando existe um só território e uma só língua. Este é o dado histórico de Timor, de Angola, de Moçambique( onde as etnias são de guerra?)A Guiné precisa agora é de desenvolvimento económico, muito honesto, a integração neste famigerado mundo global, e cuidar seriamente da Educação depois da Saúde ( primordial em País endémico, meu Pai morreu da doença do sono em Bafatá onde está seu corpo) e defesa da Cultura, tb giesta dum Povo e sua soberania total. Os intelectuais devem pensar que é mais urgente fomentar a agricultura, a pesca e a Industria, para que o povo tenha direito à sua Liberdade Individual.
      Gostaria que me informassem pq se adotou Franco Francês( fora do sistema monetário da Europa) e não o escudo ou o peso ...Meus netos fulas se queixam do custo elevado dos bens essenciais, e um bolseiro do Estado não sabe se vai para seu Pais, por falta de empregos.Estes sim são o pão de um povo. Saudações democráticas, manos!

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  5. Caro compatriota Pedro Mota, agradecemos a sua preocupação.
    Relativamente ao identificação, acho que o senhor sabe da nossa identificação, por isso, não precisa de resposta. Nos não somos uma associação apenas o designado "IBD". Na certeza, que sabemos que existe diferentes famílias e, na Guiné - Bissau existem diferentes etnias, da qual deriva povos Balantas " Brassa" e outros. Conjuntos destes que compõem povo da Guiné - Bissau designado guineense. Nós apenas assumimos a nossa parte como pessoas de bem tal como outros. Portanto, ignorar tudo isto parece – nos, uma atitude pouco sensata, e até, se quisermos, um pouco agressiva no seu antietnocultural primário, mas é também uma atitude pouco honesta do ponto de vista histórico, sócio-cultural e do ponto de vista intelectual.

    Não estamos de má fé, pois, Conhecermos – nos a nós mesmo como Povo, na nossa diversidade Cultural, e daí, valorizar esta própria cultura, estimando-a e privilegiando a promoção e integração da nossa diversidade étnica, como um bem essencial (não como tem sido hostilizado/aproveitado para fins obscuro). Afirmar esta mestiçagem como essência da nossa maior riqueza.

    Por fim, citamos : "Talvez não tenhamos conseguido fazer o melhor, mas lutamos para que o melhor fosse feito. Não somos o que deveríamos ser, não somos o que iremos ser…mas Graças a Deus, não somos o que éramos.
    A covardia coloca a questão: 'É seguro?'
    O comodismo coloca a questão: 'É popular?'
    A etiqueta coloca a questão: 'é elegante?'
    Mas a consciência coloca a questão, 'É correto?'
    E chega uma altura em que temos de tomar uma posição que não é segura, não é elegante, não é popular, mas o temos de fazer porque a nossa consciência nos diz que é essa a atitude correta".

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  6. Sem querer tomar partido nesta discussão que me parece ser de pouca importância, se comparada com o Evereste de problema que o país tem pela frente, só tenho a dizer que não compreendo porque é que uma simples designação como esta, por sinal, inócua e completamente inofensiva, pode despoletar acesa discussão desta magnitude, sobretudo num país rico em exemplos semelhantes? sem preocupação de ser exaustivo cito apenas dois: AQUALEC( Associação de Quadro Leigos Católicos) e Associação de Quadros Muçulmanos.

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  7. Hailson Barai Mas que palhaçada essa, dos Intelectuais Balantas na Diáspora?

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    1. Hailson Barai. R:A palhaçada é voce, sou ignorante, nao sabes e nao queres aprender...

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  8. Hailson Barai Mana Carmelita Pires tem à bastante razão. Obrigado

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    1. Es um burro como ela, A Dr. Nao tem etenia por isso ela nao sabe o que esta a publicar no seu artigo. So ignorante.

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    2. Deixem De emplicar este sehor e' muito inteligente so vendo artigo de ele e' bastante adimiravel. Tentem fazer o memos os que criticam.

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  9. Hailson Barai "O analfabeto do século XXI não será aquele que não consegue ler e escrever, mas aquele que não consegue aprender, desaprender, e reaprender".
    Alvin Toffler

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    1. Olá amigo Hailson Barai, tenho lido os teus comentários e fiquei surpreso com o seu raciocínio simples, que o torna ridículo. Falas de astrobiologias, falas de Kumba Yala como o mentor de trabalhismo. Mas durante o governo do PRS houve muitos "Barais" nos altos cargos ministeriais e até o então presidente do parlamento era também um "Barai" Tudo isso foi tribalismo implantado pelo Dr. Kumba Yala? Deixa de ser má língua! Sou de Bula e o teu apelido dá a entender que tu também sejas de lá, convido a reflectir sobre as verdadeiras causas de tribalismo que dizem existir na Guiné!
      U
      m abraço

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  10. Carmelita Pires Não desistem! E nem eu! Enquanto tiver vida e forças para lutar pela terra que nos é comum.Para que ela seja algo diverso, muito melhor, e se possa efetivamente apostar nas suas potencialidades, designadamente a unicidade da sua diversidade cultural.

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  11. Hailson Barai "O analfabeto do século XXI não será aquele que não consegue ler e escrever, mas aquele que não consegue aprender, desaprender, e reaprender".— Alvin Toffler

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  12. Wilrane Fernandes Caro compatriota Hailson Barai , ao avaliar o nosso progresso como indivíduos, tendemos a concentrar-nos nos factores externos como a nossa posição social, a influência e a popularidade, a riqueza e o nível de instrução. Como é evidente, são importantes para medir o nosso sucesso nas questões materiais, e é bem compreensível que muitas pessoas se esforcem principalmente por alcançar todos eles. Mas os factores internos podem ser ainda mais cruciais para determinar o nosso desenvolvimento como seres humanos. A honestidade, a sinceridade, a simplicidade, a humildade, a pura generosidade, a ausência de vaidade, a prontidão para servir os outros - qualidades que estão facilmente ao alcance de qualquer criatura -, formam a base da nossa vida espiritual. sejais sempre moderado na sua intervenção, evite ser agressiva...

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  13. Taborda Felix Luis Analfabeto funcional é a denominação dada à pessoa que mesmo capacitada a decodificar minimamente as letras, geralmente frases, sentenças, textos curtos e os números, não desenvolve habilidade de interpretação de textos e de fazer operações matemáticas. Também é definido como analfabeto funcional o indivíduo maior de quinze anos possuidor escolaridade inferior a quatro anos letivos, embora essa definição não seja muito precisa, já que existem analfabetos funcionais detentores de nível superior de escolaridade.

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  14. Hailson Barai Oxalá Amigo! Fiquei muito contente com as suas Públicações e partilhas das Informações do vosso Grupo dito "Intelectuais Balantas na Diáspora (...)" Mas só que não gostaria assim que publicasse ou partilhasse estas Informações no meu Mural, de modo que não tenho esta Ideologia de divisão no meio da Sociedade Guineense, peço-te desculpas mais uma vez, nas minhas atitudes que tomei..., e não fica mal comigo, gostaria sempre que o nosso Amizade continuasse como Guineenses que somos. Obrigado e um grande abraços do seu irmão Hailson Barai

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  15. Honestamente, eu admiro a Carmelita, pela coragem, quando decidiu questionar a designacao: IBD.
    Porque tenho a certeza, que existem muita gente formada, que confundem assumir a identidade Cultural com a divisao no seio da sociedade, infelizmente.

    So uma pergunta para aqueles que acham ser incorrecto, assumir claramente a identidade CULTURAL: "Como podera haver no futuro, festas Tradicionais, de todas as etnias, se os grupos etnicos, deixarem de assumir a identidade CULTURAL???

    Temos que nos identificar para ensinar as novas geracoes a nossa tradicao cultural.

    Sera que a Carmelita nao tinha colocado a questao, para "testar" grupo?
    Muita gente usa este metodo, para saber o que penso, arranja "blabla" comigo!!!
    F. Sanha.

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  16. Hailson Barai Meu caro Amigo Wilrane Fernandes, é ali que reside a vossa fraqueza do Grupo ou bloque "Intelectuais Balantas Na Diáspora" no pleno século XXI com essa Ideologia Racista. Um Povo bem instruído, é um Povo Unido sem distinções de Raças. É isso que falta no vosso Grupo!

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  17. Juliano Nunes Caro Wilrane Fernandes
    creio que o nome escolhido para este Blogue “Intelectuais Balantas na Diáspora” esta na base desta polémica, tal como referenciado no excelente artigo de Filomeno Pina, é visto “negativamente como grupo social fechado sobre si ou só para temas especializados na cultura relacionada com a etnia Balanta (como uma opção e nada mais)”.
    O conceito de “intelectual”, tem a ver com a formação superior.
    Um intelectual é uma pessoa que usa o seu "intelecto" para estudar, refletir ou especular acerca de ideias, de modo que este uso do seu intelecto possua uma relevância social e coletiva. A definição do intelectual é realizada, principalmente, por outros intelectuais e acadêmicos. Estes definem o termo segundo seus próprios posicionamentos intelectuais, fato este que complexifica a definição.
    De facto paira uma onda de suspeição no ar sobre o nome do Blogue, lançado duvidas, receios, suspeições, curiosidades, desconfiança e ate conotação xenófoba, racista e tribalismo.
    O fundamento destas preocupações e ou suspeições acerca desta matéria, deve-se segundo a minha leitura, a contingências politicas, económica e social do nosso país, originadas em grande parte a partir do Golpe de estado de 12 de Abril 2012 em que uma boa parte da nossa sociedade “culpabiliza” as chefias militares, partidos políticos, e Governo de transição pela situação de instabilidade e crise que se vive no nosso país ate então.
    Se a escolha do nome foi para ter algum impacto nas redes sociais esse impacto foi atingido com as conexões e suspeições que dai advieram.

    Contudo tenho lido e seguido grande parte dos artigos deste Blogue com publicações de varias áreas do conhecimento, informação abrangente, apresentadas com civismo, respeito e pedagogia sem qualquer contorno xenófobo ou racista e muito longe de uma incitação ao tribalismo.

    A qualidade dos artigos são expostos de uma forma superior a muitos blogues que circulam pela Internet, acrescentando que estamos num espaço aberto e de dialogo com princípios de democracia aonde a tolerância devera andar a pare com a diferença para a construção de uma sociedade mais justa.

    Saudações Guineenses

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  18. Plinio Gomes Caro Juliano Nunes, tudo quanto mostramos como imagem é o que os outros vêem. Os discursos refletem muita das vezes o sentimento. Dissociar o nome " Intelectuais balantas na diáspora" com as crónicas por eles publicadas, com conotção separatista seria tentar cubrir o céu com as mãos. Nem sem os homens usam o intelecto para defender as causas justas.

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  19. Martinho Cassama Eu também comparto esta opiniao, tal como esta a situaçao na nossa terra nao devia ser os intelectuais que devem impulsar ideias capazes de devidir-nos. Nao é melhor tratar-nos como um povo unido .....

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  20. João Galvão Borges Não querendo entrar no âmago deste debate sem que me posicione em qualquer dos extremos, aproveito apenas para me servir do que postou o nosso amigo Juliano Nunes e com o qual estou plenamente de acordo: "Um intelectual é uma pessoa que usa o seu "intelecto" para estudar, refletir ou especular acerca de ideias, de modo que este uso do seu intelecto possua uma relevância social e coletiva", e ao mesmo tempo discordar com a afirmação de que: "O conceito de “intelectual”, tem a ver com a formação Superior" . A expressão intelectual tem sido bastante diria mesmo, excessiva e abusivamente BANALIZADA! Uma formação superior não confere a quem quer que seja o 'estatuto' de Intelectual. Como foi dito anteriormente: Ser intelectual implica 'UMA RELEVÂNCIA SOCIAL E COLECTIVA' o que não está ao alcance de qualquer vulgar de Lineu. Culto ainda aceito que eu 'POSSA ser' MAS 'Intelectual' eu abstenho de me reconhecer sob o manto desse precioso adjectivo. Seria muita ousadia da minha parte!

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  21. Taborda Felix Luis ao meu amigo julio tens toda a razao quando dizes o nome e contorverso para um bloque e ainda mais para uma sociedade ou cidadoes migrante que se quiram afirmar, criar grupos separatistas vem em tudo ao contrario ao que o se pretende na quine pois o nome Balanta tem um peso substancial nao no nome Mais o contiudo do o que representa ser Banlanta para isso basta comparar o que diz o decionario sobre Balanta Os balantas (palavra que significa literalmente "aqueles que resistem") são um grupo étnico dividido entre a Guiné-Bissau, o Senegal e a Gâmbia. São o maior grupo étnico da Guiné-Bissau, representando mais de 25% da população total do país. No entanto, mantiveram-se sempre fora do estado colonial e pós-colonial, devido à sua organização social. Os balantas podem ser divididos em seis subgrupos: balantas bravos, balantas cunantes, balantas de dentro, balantas de fora, balantas manés e balantas nagas.
    Os arqueólogos crêem que o povo que viria a ser os balantas migrou para a actual Guiné-Bissau em grupos pequenos entre os séculos X e XIV d.C. Durante o século XIX, espalharam-se ao longo da área do mesmo país e do sul do Senegal, de forma a resistirem à expansão do reino de Gabu. A tradição oral entre os balantas diz que estes migraram para oeste desde a área onde são hoje o Egito, Sudão e Etiópia para escapar à seca e às guerras. Hoje, os balantas encontram-se principalmente nas regiões sul e centro da Guiné-Bissau.
    São maioritariamente agricultores e criadores de gado, principalmente porcos. Existe uma importante população balanta em Angola.
    Cultura[editar]

    Os balantas são o único grupo étnico da Guiné-Bissau sem um chefe ou um líder reconhecido. Todas as decisões importantes entre os balantas são tomadas por um conselho de sábios. Para se tornar um membro do conselho, o candidato terá de ser iniciado durante a cerimónia fanado. No geral, a igualdade prevalece entre os balantas. Consequentemente, os colonialistas portugueses tiveram dificuldades em governar este povo. Na viragem do século XIX para o XX, Portugal moveu campanhas de pacificação contra os resistentes balantas e sujeitou-os aos nomeados chefes fulas. Devido à repressão portuguesa, os balantas alistaram-se como soldados em grande número e foram apoiantes de primeira linha do PAIGC no desígnio nacionalista de libertação durante os anos 60 e 70 do século XX. Contudo, quando os nacionalistas assumiram o poder após a independência, depararam-se com a dificuldade em estabelecer comités de aldeia e outras organizações entre os balantas devido à sua organização social descentralizada. Muitos balantas ressentiram-se com a sua exclusão do governo. A sua proeminência no exército esteve na origem de várias tentativas de golpes de estado lideradas pelos mesmos nos anos 80.
    Religião[editar]

    Os balantas são largamente animistas na sua crença. Djon Cago é o nome de uma divindade deste povo. Na sociedade balanta, acredita-se que Deus está muito longe. Os fieis tentam alcançá-lo através de espíritos e sacrifícios. Apesar do catolicismo ser parcialmente aceite, o islamismo é forte e praticado juntamente com a veneração espiritualista.

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  22. Juliano Nunes Completamente de acordo caro João Galvão Borges, ter um curso superior, não quer dizer ser intelectual, na Guine Bissau muitas das pessoas que tem um curso superior auto intitulam-se de intelectual. Ja debatemos este assunto anteriormente. e foi a mensagem que quis passar sem ser muito evidente.Um abraco

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  23. Francisco Agostinho PORA PA, PO PARA ATACA ES MINDJER , BO ATACA ANTONIO ALY SILVA KILA KI BANA-BANA, KILA KU BINDI BANDERA

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  24. Francisco Sanha
    Nao devia suceder que simples nome dado a um blog, aconteca tanta critica, insultos e mais e mais acusacoes!!!
    Nao da para acreditar...
    Sera que nao existe algo por de tras dessas reacoes, por parte de alguns Guineenses!?!?!?

    Eu concordo plenamente que os guineenses digam o que pensam, sem receio de retalhacao.
    Interrogam a qualquer um, por tudo o que deixa uma duvida. Como este exemplo de nome de blog IBD.

    As confrontacoes de ideias nunca serao problemas para o nosso pais , penso eu. Delas vai sair concensos e de concensos vem intendimentos, e de intendimentos, chegamos a solucoes para os nossos problemas.

    Esses ataques e defesas no Facebook, estao a ajudar esclarecer muitos problemas, nunca antes revelados.Todos os paises desenvolvidos passaram por tantos conflitos como nos hoje. Tudo passara.

    E assim que algum dia chegaremos a verdadeira Democracia, onde os guineenses vao ter direito de expressar sem medo e interrogar, exigir tudo quanto desejam.

    Enquanto queremos lutar pelo bem do nosso pais, seja de que maneira for, como blog IBD, devemos estar certos, de que, podemos ser atacados ou insultados. Um abraco!

    Francisco Sanha

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  25. Eu Cassumay Keep,vem muito respeitosamente aos senhores comentadores deste bloco, a pedir com tudo humildade que deixem, parem, evitem usar as palavras da agressividades ou de ataque étnico que não tem nada haver com questão singulares sombrosa de ódio.O que eu acho valioso debater neste Bloco, será melhor discutirmos a realidade actual no futuro da Guiné-Bissau,troca de opinião, contribuir com exemplos claras do ponto de vista de cada um sem ofender ninguém. Seria bom ter um espaço como este bloco onde cada um possa exprimir a ideia,sem estar perder tempo com críticas venenosa de preconceito de mentalidades erradas.Está bem claro o objectivo deste Bloco. Favor deixem os povos Balantas em paz. ,

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  26. Eu concordo perfeitamente com esta citação do Blogue "No desnorte, as ideias que despontam têm que obrigatoriamente ter um nome. Para assim e depois, podermos falar de valores sociais, do nosso mosaico étnico e nossa principal riqueza, de povo e de existência nacional.“ A verdade esta ai ! Cada um deve ser um bom conhecedor da sua identidade sociocultural para poder em conjunto com as outras de forma respeitosa e harmoniosa contribuir sem preconceitos avulsos contribuir no processo da edificação da nossas terra que todos nos amamos. A nossa diversidade étnica é a nossa riqueza impar e nossa bandeira, portanto digam o que pensem sem quaisquer preconceito. nos todos temos obrigação de sabermos profundamente quem fomos, quem somos e o que pretendemos ser no futuro . ninguém tem direito de nos negar este direito. Só aqueles que vivem ainda ideias retrogradas impostas pelo colonialismo que pensam que afirmação da Guiné-Bissau como nação pode ser feita passando por cima das nossas identidades culturais. Por favor deixem o povo pensar e expressar em liberdade.

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  27. Joao Alberto Alves Fonseca mas afinal somos guineenses ou balantas ?

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  28. Puku Puku Caro Joao Alberto Alves Fonseca, uns são guineenses e os outros são Balantas da diáspora...

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  29. Africano da Costa O Tribalismo é o pão que alimenta a alma do PRS criado e fomentado por Kumba Yalá. eis que seu efeito continua a envenenar as mentes deformadas daqueles que seguem esta doutrina, perigando a paz interétnica e socia..

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  30. Vital Magalhães Gomes Caro Puku Puku, os Balantas não são guineenses? Ver um filho a dar a luz a própria mãe seria um milagre absurdo, cruel e desumano, tirando o facto de não ser natural. Quero com isso dizer-lhe que, não há grupo étnico que poderá sobrepor-se a Guiné-Bissau tanto quanto não há e nem haverá um étnico que sobreponha a um guineense! Viva a Guiné-Bissau! Viva os guineenses e os seus amigos!!

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  31. Puku Puku Caro Vital Magalhães Gomes, em nenhum momento exclui os Balantas como guineenses... simplesmente, condenei o blog " intelectuais balantas na diáspora" tendo em conta que esta iniciativa de alguns guineenses poderá pôr em causa o conceito da unidade nacional. abraço

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  32. Joao Alberto Alves Fonseca Compreendo Puku Puku, na verdade eu tambem condeno este blog , acho que este blog é tribalista

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  33. Wilrane Fernandes Caros compatriotas( senhores: Joao Alberto Alves Fonseca, Puku Puku , Africano da Costa, ect) avaliar o nosso progresso como indivíduos, tendemos a concentrar-nos nos factores externos como a nossa posição social, a influência e a popularidade, a riqueza e o nível de instrução. Como é evidente, são importantes para medir o nosso sucesso nas questões materiais, e é bem compreensível que muitas pessoas se esforcem principalmente por alcançar todos eles. Mas os factores internos podem ser ainda mais cruciais para determinar o nosso desenvolvimento como seres humanos. A honestidade, a sinceridade, a simplicidade, a humildade, a pura generosidade, a ausência de vaidade, a prontidão para servir os outros - qualidades que estão facilmente ao alcance de qualquer criatura -, formam a base da nossa vida espiritual. sejais sempre moderado na sua intervenção, evitem ser agressivas..

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  34. Carmelita Pires No copiar e colar, para não destronar e não detonar o post inicial. Obrigado, João Alberto Alves Fonseca, Puku Puku, Africano da Costa e Vital Magalhães Gomes. A nossa Guiné-Bissau, porque NOSSA, é de todos nós! O resto são conversas.

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  35. Puku Puku Caro Wilrane Fernandes..! " O TÍTULO QUE CAUSOU POLÉMICA" este titulo, trata-se de opinião de uma pessoas que considera o vosso blog como normal e igual á todos os outros que circulam por ai. " nada contra"! Estamos no Sec.XXI, onde as liberdades de opinião/expressão deve ser garantidas e respeitadas para que possamos viver numa sociedade democrática. O que sempre condenei e continuo a condenar é o nome do vosso blog, que tem como finalidade criar um clima de rivalidade étnica num país com mais de 30 grupos étnicos. Por outro lado, é preciso recordar que alguns lideres políticos guineense têm o tribalismo como uma mais-valia nos seus programas políticos, ou seja é um vale tudo politicamente nem que para isso usam-se slogans que culpabilizam outros lideres políticos de outras etnias pelas más políticos, ou até mesmo pôr esta ou aquela etnia ser menos beneficiada com os poucos recursos que o País despõe.
    Temos um exemplo do Kumba yala, que não medi os meios para alcançar os seus votos, o mesmo pertenci aos balantas, que esses votos para o mesmo são um dado adquirido, mas os outros votos de uma minoria étnica também considerável, é conseguida por meio de políticas eleitorais discriminatória ou xenófoba, com um grau exagerado nas campanhas democráticas.
    Um grande abraço de guinendadi... abraço e um bom fim de semana!

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  36. Wilrane Fernandes Nós sabemos que existe diferentes famílias e, na Guiné - Bissau existem diferentes etnias, da qual deriva povos Balantas " Brassa" e outros. Conjuntos destes que compõem povo da Guiné - Bissau designado guineense. Nós apenas assumimos a nossa parte como pessoas de bem tal como os outros.
    Portanto, ignorar tudo isto parece – nos, uma atitude pouco sensata, e até, se quisermos, um pouco agressiva no seu antietnocultural primário, mas é também uma atitude pouco honesta do ponto de vista histórico, sócio-cultural e do ponto de vista intelectual.

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  37. Wilrane Fernandes Em jeito de despedida que espero seja breve, cito as seguintes : "Talvez não tenhamos conseguido fazer o melhor, mas lutamos para que o melhor fosse feito. Não somos o que deveríamos ser, não somos o que iremos ser…mas Graças a Deus, não somos o que éramos.
    A covardia coloca a questão: 'É seguro?'
    O comodismo coloca a questão: 'É popular?'
    A etiqueta coloca a questão: 'é elegante?'
    Mas a consciência coloca a questão, 'É correto?'
    E chega uma altura em que temos de tomar uma posição que não é segura, não é elegante, não é popular, mas o temos de fazer porque a nossa consciência nos diz que é essa a atitude correta".

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  38. Juliano Nunes Caro Wilrane Fernandes

    As repetições constantes desta publicação “RESPOSTA À CRITICA DE DRª CARMELITA PIRES NO SEU ARTIGO DE 15.03.2013”, torna esta resposta parecer mais um ataque pessoal do que um esclarecimento publico.
    Todos nos temos direito de opinião e de resposta sobre qualquer matéria publicada aqui neste fórum.
    Já tinha comentado numa das minhas publicações sobre o nome escolhido para este Blogue “Intelectuais Balantas na Diáspora” que esta na base desta polémica, tal como referenciado no excelente artigo de Filomeno Pina, é visto “negativamente como grupo social fechado sobre si ou só para temas especializados na cultura relacionada com a etnia Balanta (como uma opção e nada mais)”.

    De facto pairou e paira uma onda de suspeição no ar sobre o as razoes e motivo da utilizacao do nome do Blogue, lançado duvidas, receios, suspeições, curiosidades, desconfiança e ate conotação xenófoba, racista e tribalismo.
    O fundamento destas preocupações e ou suspeições acerca desta matéria, deve-se segundo a minha leitura, a contingências politicas, económica e social do nosso país, originadas em grande parte a partir do Golpe de estado de 12 de Abril 2012 em que uma boa parte da nossa sociedade “culpabiliza” as chefias militares, partidos políticos, e Governo de transição pela situação de instabilidade e crise que se vive no nosso país ate então.
    Se a escolha do nome foi para ter algum impacto nas redes sociais esse impacto foi atingido com as conexões, suspeições e criticas que dai advieram.

    Tenho lido e seguido grande parte dos artigos deste Blogue com publicações de varias áreas do conhecimento, informação abrangente, apresentadas com civismo, respeito e pedagogia sem qualquer contorno xenófobo ou racista e muito longe de uma incitação ao tribalismo, contudo as constantes repetições de certas publicações faz com que transpareça um místico de ataque pessoal o que não e permitido aqui no nosso fórum,
    Amar a Guine Bissau e trabalharmos todos juntos, com as diversidades de opiniões para tornarmos este pais também tao rico em outras diversidades num pais melhor
    Saudações Guineenses

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  39. o conteúdo desta resposta basta dos comentários, porque a resposta diz tudo seja de ponto de vista cultural, ética, social, intelectual está muito bem esclarecida para um bom entendedor .
    VIVA A GUINE BISSAU abaixo dos que têm preconceito de se apresentarem pelas suas pertenças étnicas .
    cumprimentos

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  40. Bia fa, a resposta foi muito bem dada de acordo com o q tinha dito contra o Blog.
    Mas isso tem haver com a nossa forma de... ou melhor a vossa educação e educação da nossa cultura pela qual nos orgulhamos bastante dessa cultura tao bonito como....
    Eu não me sinto e nunca me sentirei e nem terei vergonha ou medo de pertencer a essa orgulhosa etnia, ou de dizer q sou dessa etnia. BALANTA. Pelo contrario a
    cada dia que passa sinto mais orgulhoso de pertence-la, e agradeço muito a Deus
    por ter feito isso a mim.
    E gostaria de ter uma pessoa mais habilitada nessa orgulhosa..., para me falar +
    dela. Vamos preservar a nossa cultura e a nossa riqueza e nortearmos os + peque-
    nos para o mesmo... Temos q abrir muito bem os olhos, para enxergar...
    On est ensemble toujours frères.

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  41. Areolino Lopes da Cruz disse: Intelectuais Balanta na Diaspora, mas o que é isso??????????? Francamente, a preparação é um valor insubstimável. Orgulho grande Intelectuais Balanta na Diáspora. Minha gente aprendi que o mal-preparado revela na indumentária e segue na no seu atos expressivos a falta de preparação o que expressa

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  42. Carmelita Pires disse: "Paixão é a força motora que justifica nossa existência, mas a PERSEGUIÇÃO desenfreada por esse privilégio nos torna dementes, viramos parasitas de uma OBSESSÃO." Martha Medeiros
    Muito obrigado Areolino Lopes da Cruz. Notoriedade à custa alheia!Como instrui o PR, cá estaremos para ver quem está disposto a arregaçar as mangas e a por a mão na lama para o bem comum.

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  43. Ami Carmilita Pires i ka merci sedu Ministra na GB, porki ela i primeiro guineense ki fala GB i narco-estado.

    Gós na puntal GB i ka narco~estado? Ma ela si po di curpa ela i ké? tchamidur? oh ela i mansidur na rua?

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  44. Carmelita Pires "Paixão é a força motora que justifica nossa existência, mas a PERSEGUIÇÃO desenfreada por esse privilégio nos torna dementes, viramos parasitas de uma OBSESSÃO." Martha Medeiros

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  45. Intelectuais Balantas Na Diáspora - compatriotas ou amigos a vossa opinião e o vosso ponto de vista, procurem estar sempre do lado da moderação para o bem da liberdade, paz e desenvolvimento humano na sua plenitude

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  46. Da Silva Joaquim Agostinho A Dra. Carmelita ê uma intelectual. Tem direito e libertade de insurgir, alias de indagar sobre o tal nome do blogue. Agora nao podemos conota-la com outras pretensôes e explicaçôes obcecadas, que nada tem aver!

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  47. Wilrane- Cara Carmelita, nada contra si e nem contra ninguém, apenas estou no serviço de formar e informar aos meus conterrâneo. Pelo que peço lhe que continue a dar o seu máximo para o bem do povo guineense. Peço ao senhor Deus que te ilumine em tudo de bem. Espero um dia poder falar consigo pessoalmente assim saberá que eu e meus não tem nada contra si....

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  48. Gostaria de pedir um grande favor.
    Identifiquem-se pelo menos algumas vezes...

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    1. Os cobardes refugiam-se no anonimato, pois a liberdade de expressão é um direito de todos os cidadãos aqui ou no resto do Muno livre...quando falamos de colonialistas, em Portugal, teria que reportar aos celtibaros , espanhóis ou árabes... Deles há um tudo em cada região deste pequeno País, cujos colonos nada têm a ver com os seus governantes ditadores de um quarto de século...fomos simples cidadãos residentes na Guiné durante 5 gerações... eu me identifico com os meus irmãos de hoje, alguns dos quais estivemos em lados opostos numa guerra injusta, vcs, os que têm a felicidade de ser guineenses, ainda falam de etnias, e as Diásporas apenas uma forma de expressão literária e cultural

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  49. José Fernando Gomes Peço desculpa pela intromissão, mas sinceramente, não compreendo o que a menina no tarrafe tem a ver com a resposta à crítica da Dra Carmelita Pires, que já cansámos de ver repetida à exaustão. Começa um pouco a parecer poluição informativa. Julgo que, como qualquer opinião, teria tudo a ganhar em ser actualizada com temas mais recentes. Todos e todas temos momentos menos bons. Quem nunca pecou que atire a primeira pedra... O ex-Presidente Serifo Nhamadjo fez um apelo à solidariedade institucional e à reconciliação, enquanto forças obscuras tentam minar o espírito de transição, num claro atropelo ao pacto firmado, com maquiavélicas intenções, contrariando a vontade expressa pelo povo em eleições democráticas reconhecidas como livres, que legitimaram um governo e uma presidência. Não me parece boa ideia, perante este cenário, contribuir para atiçar clivagens no seio das forças progressistas, recorrendo a águas passadas.

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  50. As pessoas têm que ter a responsabilidade no que dizem.

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  51. Para que haja paz permanente na Guine temos que evitar absolutamente de falar mal das etnias.

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