O grupo dos quinze deputados condena
hoje o adiamento da sessão parlamentar de Fevereiro, pela segunda vez
consecutiva, afirmando que é uma clara subversão das leis da república, segundo
um comunicado divulgado em Bissau.
O grupo pondera avançar com uma
queixa-crime contra o presidente e vice-presidente da ANP, Cipriano Cassamá e
Inácio Correia, respectivamente, pela forma como dirigem as sessões plenárias à
margem das leis.
Nos seis pontos do documento a que a
Rádio Jovem teve acesso, o grupo de 15 deputados responsabiliza o presidente do
PAIGC, Domingos Simões Pereira, e alguns dirigentes do mesmo partido pelas
consequências que poderão advir da campanha de “desinformação e
instrumentalização” da sociedade com intuito de transferir a crise interna do
PAIGC para outros órgãos do Estado e a sociedade civil guineense.
Os quinze dissidentes do PAIGC exortaram
algumas representações da Comunidade Internacional acreditadas no país a se
absterem de atitudes “paternalistas” que visem patrocinar práticas que em nada
contribuem para a normalização da situação vigente.
Ao Poder Judicial, o grupo dos 15
reitera a total confiança na sua acção da administração, em nome do povo, da
justiça.
“Sem prejuízo do ponto anterior, os 15
deputados reiteram a sua convicção de, estando perante casos de interpretação
do Regimento da ANP, ser da competência do Plenário da ANP preenchê-la, como
prevê o artigo 158º do Regimento da ANP”. Com Radio Jovem
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