quarta-feira, 10 de agosto de 2016

Militares de Zona Norte da Guiné-Bissau desenvolvem actividades agrícolas

À semelhança das suas congéneres de Bafatá e Gabu, as unidades militares de Zona Militar Norte (ZMN) desenvolveram, na campanha agrícola última, actividades produtivas de cereais e tubérculos. Baseando-se do plano de produção do Estado Maior General das Forças Armadas Revolucionarias do Povo (FARP), as unidades tinham cada uma, o direito de escolher o tipo de produção que pretende fazer na sua área. Isso foi feito tendo em consideração as características geográficas das regiões e a particularidade dos terrenos onde estão instadas as unidades. 

Assim, na zona norte, onde tem manos bolanhas, aliás, onde este tipo de espaços estão a desaparecer progressivamente devido aos efeitos da erosão natural agravada pela ação do homem, as unidades militares de Mansoa, Ingoré e do Comando da Zona optaram pela lavoura de mancarra, batata-doce e feijão “mancanha”. Os rendimentos dos trabalhos agrícolas de título experimental são louváveis e encorajadores, isso tendo em consideração o atraso registado na implementação da iniciativa. Assim, a zona norte conseguiu produzir nesta campanha 2015-2016, um total de 62 sacos de amendoim (mancarra); 12 sacos de batatas-doces e 200 quilos de feijão “mancanhe”. 

Batalhão de Mansoa: Situada a 60 km da capital, o Batalhão de Mansoa, que joga um papel importante na defesa da região de Oio e da própria cidade de Bissau, quer estar na primeira linha na melhoria das condições da dieta alimentar nas FARP e no desenvolvimento socioeconómico da Guiné-Bissau. Foi nesta perspectiva que dedicou uma parte das suas actividades de preparação combativa na produção agrícola utilizando a quinta do Ex-Chefe do Estado-Maior General das FARP, General do Exercito, António Injai. 

Segundo o Major Canseira Sambú, o General Injai concedeu sem hesitar o espaço que lhe foi solicitado pelo batalhão onde outrora ele foi comandante. O espaço disponibilizado serviu para cultivar mancarra e batata-doce. As actividades levadas a cabo pela unidade têm um rendimento de 42 sacos de amendoim e 12 sacos de batata-doce que irão permitiram assim ao batalhão reduzir temporariamente as suas despesas no domínio alimentar. 

De acordo com o Comandante, o desenvolvimento das actividades de lavoura praticada insere-se no âmbito do comprimento das orientações do Chefe do Estado-Maior General das FARP, que ordenou todas as unidades militares do país a praticarem a agricultura. O seu cumprimento contribuirá não somente na melhoria alimentar e no desenvolvimento económico, mas também na preparação física e moral das tropas. Sublinhou ainda que os resultados de lavoura foram utilizados na alimentação dos militares de unidade. 

Cansera Sambú recordou que, nos tempos atrás, o arroz lavrado na Guiné-Bissau era exportado para o estrangeiro, mas que “hoje vivemos o contrário e os compatriotas alimentam-se com arroz importado”. Então, se hoje recordamos do passado e pensamos em recuperar o lugar de outrora, digo que isso é uma boa ideia que deve ser reforçada pelo Governo, fornecendo tractores agrícolas e seus respectivos assessores. “Garanto que, quando tivermos tractores, nós vamos aumentar a superfície por explorar, diversificar a produção e aliviar o Governo de algumas despesas e também contribuir assim para o desenvolvimento do país. 


No que diz respeito aos apoios, o Comandante garantiu que não houve algum e trabalharam com meios ao seu alcance e referiu que maior força que tiveram aqui foi a consciência e o levado moral dos soldados. Ler mais aqui»

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