terça-feira, 20 de dezembro de 2016

O embaixador de Angola junto às Nações Unidas, Ismael Martins, diz que a Guiné-Bissau vive-se actuação extremamente delicada

O embaixador de Angola junto às Nações Unidas, Ismael Martins, neste momento, vive-se na Guiné-Bissau uma actuação “extremamente delicada” de insegurança, de muita fragilidade, como aquilo que se passou na república de Gâmbia

Falando à ONU News, em Nova Iorque, Ismael Martins diz acreditar que o fim da crise na Guiné-Bissau venha a ser um dos primeiros temas de atenção de o novo secretário-geral da ONU, no entanto, frisa que a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, CPLP, também pode ter uma participação fundamental no processo.

“Estou a crer que vai ser uma das primeiras crises que o novo secretário-geral da ONU (que inicia funções a 1 de Janeiro de 2017) vai ter em mãos”, afirma.

Para Ismael Martins, o fim da crise institucional e política guineense "incumbe primeiro ao próprio povo".

“Penso que vai ser necessário o diálogo para convencer o presidente da Gâmbia a cessar e convencer também o presidente actual da Guiné-Bissau a ceder, a dar cumprimento ao que são as constituições no mundo e do Estado”, adianta.

O diplomata disse que a Guiné-Bissau está entre os temas do Conselho a serem debatidos nos próximos cinco dias, esperando-se um novo pronunciamento do órgão sobre a questão.

O diplomata disse que o novo secretário-geral, que conhece bem os países como a Guiné-Bissau, “será um dirigente decisivo” para ajudar o país. Com Rádio ONU

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