Os responsáveis pelas redes móveis de
telecomunicações na Guiné-Bissau garantiram hoje à agência Lusa que vão
melhorar a qualidade das ligações telefónicas nos próximos meses.
A MTN conta estar "em todas as
localidades" no prazo de dois anos, de acordo com a licença que recebeu do
Governo, refere Leonildo Pontes, diretor administrativo.
Maurício Mane, diretor comercial da
Orange, dá "sete meses para acabar com as falhas" na comunicação a
partir da sua rede.
As queixas sobre falhas na comunicação
são recorrentes e ambos os responsáveis reconheceram-nas como sendo
"justas" e prometem melhorias.
Por vezes, sobretudo durante o período
da manhã, chega a ser impossível fazer telefonemas, surgindo mensagens de voz
das operadoras alertando para "rede congestionada" ou "serviço
indisponível".
Quando questionados sobre o número exato
de assinantes dos telemóveis no país, as duas empresas apresentam dados
divergentes, com cada qual a apresentar-se como líder do mercado.
De acordo com a Autoridade Reguladora
Nacional (ARN), a partir dos últimos dados, recolhidos em julho, a Guiné-Bissau
conta com cerca de 1,3 milhões de assinantes de telefones celulares.
Desde 01 de novembro que os telemóveis
das duas operadoras móveis da Guiné-Bissau passaram a ter nove dígitos em vez
de sete (não existe rede fixa no país).
Os números ganharam o prefixo 96 na rede
MTN e 95 na rede Orange."Houve de facto uma rotura de 'stock' de numeração
e tínhamos que garantir uma capacidade suplementar para novas
requisições", disse à Lusa, Luís Seabra, responsável na ARN pelo processo
de mudança de numeração. Com a Lusa
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