Bissau
- O coordenador do Fórum de partidos que sustentam o Governo de
transição na Guiné-Bissau, Artur Sanhá, considera que “valeu a
pena” o golpe de Estado de 12 de Abril de 2012, com o qual
concordou, refere a agência Lusa.
Antigo
Primeiro-ministro e actual presidente da Câmara Municipal de Bissau,
Artur Sanhá defende que o regime deposto pelos militares praticava
“muitos males” pelo que, nota, só podia ser destituído através
de um golpe de Estado.
“Realmente
valeu a pena, porque nós temos muitas provas de maldade do regime
deposto com o golpe de 12 de Abril de 2012, temos provas de muitas
perseguições, abusos de alienação de recursos naturais, factos
que devem fazer com que, em qualquer Estado, um punhado de indivíduos
nacionalistas se levantem um dia para por fim a essas coisas”, diz
Sanhá.
Segundo
a Lusa, o coordenador do Fórum de partidos signatários do pacto de
transição (instrumento pelo qual se regem o Governo e a Presidência
da República desde o golpe) diz que decidiram apoiar o levantamento
militar por concordarem com a acção.
“Nós
apoiámos os promotores do golpe de Estado, porque sabíamos dos
males que se passavam que iam contra a nossa realidade e o nosso
destino”, observa Artur Sanhá, enumerando de seguida os “avanços
alcançados” pelo Governo de transição.
“Em
termos governativos, o governo está de parabéns porque estamos a
ver bons sinais em termos de uma gestão transparente, uma gestão
com austeridade e um certo dinamismo no campo político e
diplomático, o que mostra que existe um aval dos parceiros regionais
e sub-regionais”, afirma.
“Pode
ter havido algum atraso em relação ao processo eleitoral, mas isto
justifica-se por causa de falta de reforma legal, mas estamos
convictos que será uma tarefa para breve”, observa o responsável.
Artur
Sanhá disse ainda que não é fácil governar a partir de um golpe
de Estado, mas mesmo assim diz que “dias melhores virão” para a
Guiné-Bissau.
“O
país aguarda sucessos dentro dos parâmetros do Programa do Governo
de transição, no entanto qualquer regime que saia de um golpe de
Estado tem sempre dificuldades em termos de relacionamento externo a
nível de política internacional”, sublinha Sanhá.
O
coordenador do Fórum entende que é preciso que os guineenses se
juntem para levar avante o país.
“É
muito importante um consenso nacional amplo. Ninguém deve ficar de
fora”, observa Sanhá, referindo-se às demais forças que têm
aderido ao pacto de transição.
A 12 de Abril do ano passado os militares da Guiné-Bissau afastaram os governo de Carlos Gomes Jr, pela violação da soberania da Republica da Guiné - Bissau com introdução ao país de milícias pessoais que o ajudou alienar todo o país e o seu povo aos estrangeiros VER AQUI AS RAZÕES ->.
A 12 de Abril do ano passado os militares da Guiné-Bissau afastaram os governo de Carlos Gomes Jr, pela violação da soberania da Republica da Guiné - Bissau com introdução ao país de milícias pessoais que o ajudou alienar todo o país e o seu povo aos estrangeiros VER AQUI AS RAZÕES ->.
Meu caro, Dr.º Artur Sanha,
ResponderEliminarquero antes de mais, dizer que a incitação da étina Balanta como forma de fazer política, é começar mal. Não com a xenofobia que se conquista um povo, uma nação, e essa ideológia de "Intelectuas Balanta" é uma idelógia xenofoba, que não cabe na nossa sociedade, e muito menos se identifica com a nossa cultura. Para uma pesso, que se diz ser intelectual, formado, com conhecimentos apurados, não me parece que essa ideológia seja a mais correcta para chegar aos corrações e a necessidades do povo Guineense. E mais a Construção da Guiné, não depende de intelectuais xenofobos, mas sim, de pessoas sabias, com o pensamento no comum, mo interesse geral da sociedade, e não nas pessoas que pensam simplemente no seu "int". E para complicar mais a situação, faz uma declaração a favor do GOLPE DE ESTADO, de 12 de Abril de 2012, “Nós apoiámos os promotores do golpe de Estado, porque sabíamos dos males que se passavam que iam contra a nossa realidade e o nosso destino”, com fundamentos absolutamente loucos. Meu caro, não se esqueça que quando consentimos um determinado comportameto contra outros, nada poderá dizer quando esse comportamento é revetido contra ele. com isso, estou a querer lhe dizer que quando compactuamos com uma situação, uma acção criminosa, como a violação da Norma Constitucional, que é um crime contra o Estado de Democrático de Direito, essa pessoa também não fica impune da mesma situação. Para terminar, não precisamos de político xenofobo, que não respeitam a Constituição ou que não sabe o significa do Estado de Direito e a Democracia. Na Guiné não existe Balanta Pepel, Fula, Mandinga, etc.. Somos todos Guineenses.