quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Governo da Guiné-Bissau disposto a apoiar acções de pesquisas nesse campo

A Secretária de Estado da Gestão Hospitalar reiterou hoje a vontade do governo de apoiar as pesquisas no campo da medicina tradicional no país.

Maria Inácia Gomes Có fez esta declaração durante a cerimônia de comemoração do dia africano da medicina tradicional sob o lema “Regulamentar os produtos da Medicina Tradicional em África”.

Inácia Có afirmou que a Guiné-Bissau possui um mosaico de plantas medicinais que constituem alternativas em relação a convencional.

“Sugeria uma maior transversalidade na abordagem da medicina tradicional assim como uma maior interação entre os terapeutas nacionais e os parceiros ”, disse a governante.

Esta responsável disse ainda que devido a sua importância e seu baixo custo, a medicina a base de raízes naturais necessita de um desenvolvimento de ações concretas com vista a melhoria do seu enquadramento jurídico, no sentido de estimular a sua produção em medicamentos tradicionais.

Por sua vez, o representante da Organização Mundial da Saúde no país, Ayigan Kossi salientou que é necessário e fundamental a reorganização da prática da medicina tradicional, para que desempenha, com eficácia, o seu papel em articulação com a medicina convencional”

O representante da OMS prometeu o apoio da sua organização ao ministério da Saúde Pública na elaboração de políticas e planos estratégicos que permitam regulamentar os produtos e orientar a prática da medicina tradicional no país.

Para o presidente da ONG Promotora da Medicina Tradicional (PROMETRA), Idrissa Biai, a aplicação efectiva deste ramo medicinal está aquém do desejado no país, “porque a Guiné-Bissau, até este momento, não dispõe de um quadro legal para a sua aplicabilidade.


No entanto, exortou ao governo no sentido de integrar aspectos da medicina tradicional no currículo escolar. Com a Agencia Noticiosa da Guiné-Bissau

2 comentários :

  1. A Caritas Guine Bissau quer criar bases de dados sobre as plantas e apoiar na criação de jardins botânicos para o país. A intenção foi manifestada, ontem, quarta –feira, no quadro da celebração do dia africano da medicina tradicional

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  2. CÁRITAS GUINÉ-BISSAU DEFENDE LEGISLAÇÃO DA MEDICINA TRADICIONAL

    O médico e igualmente um dos fundadores da Cáritas Guiné-Bissau, Padre Alberto Zamberletti, a medicina tradicional é uma questão importante que deve ser abordada pelas autoridades nacionais, no entanto, é urgente a regulamentação desta área

    Para padre Alberto Zamberletti, que falava em exclusivo á Rádio Sol Mansi (RSM), a margem de a abertura oficial do dia africanos da medicina tradicional este ano sob o lema: “Regulamentar os Produtos da Medicina Tradicional em África”, defende que a cada 31 de Agosto, dia africano da medicina tradicional, deve ser recomendado os esforços comuns na conservação da natureza porque dois terços da medicina moderna vem da terra.

    O médico afirma ainda que a vantagem da medicina natural é que pode ser associada com os medicamentos modernos e os dois podem combater melhor os vírus que provocam doenças.
    “O que recomendamos sempre é que seja utilizada todas as duas formas mas com recomendação medica”, afirma.

    Entretanto, o representante da Organização Mundial de Saúde, OMS, Aygan Kossi, revela que na região africana da OMS, a medicina tradicional é uma importante fonte de cuidados de saúde para muitos africanos, com cerca de 80% de pessoas que procuram este serviço.

    Na Guiné-Bissau, apesar da medicina tradicional desempenhar um papel importante no sistema de saúde, ainda esta pratica encontra-se fragilizada e pouco organizada e ainda não existem leis sobre esta prática. Segundo a OMS a deficiência avaliação baseada em evidências sobre a segurança, eficácia e qualidade das praticas dos produtos bem como a sua interacção reciproca com a medicina convencional, são alguns dos factores que entravam o seu progresso.

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