Faleceu na madrugada de quinta-feira, 26
de janeiro em Bissau, o Brigadeiro General na reserva, BiTchofula Na fafé,
vítima de “ataque cardíaco”.
Nascido a 13 de janeiro de 1949 em Catió
Sul do país, Na Fafé aderiu a luta armada de libertação nacional em 1962 nas
matas de Cabelol, sob comando de General, Nino Vieira, também morto.
Em 1973 foi contemplado com uma bolsa de
estudo militar na antiga URSS e em 1975 fez parte do grupo que seguiu à
Cabo-Verde para assegurar a transição politica até a independência desse país
irmão.
Em 1976, o general Bitchofula beneficiou
de uma bolsa de formação no domínio de polícia da investigação e de segurança
pública na antiga Checoslováquia, com a duração de um ano e dois meses. Após
ter regressão em Bissau em 1986, o general foi preso sob acusação de conspirar
contra o regime “ caso 17 de Outubro” onde vários oficiais militares foram
assassinados. Em consequência, foi condenado a Ilha de Carás, Arquipélagos de
Bijagós para cumprir uma pena de sete anos de serviço social obrigatório. Já em
1990 beneficiou de amnistia e foi posto em liberdade com outros presos desse
misterioso caso.
Um ano depois, Na Nafé foi reintegrado no
Comissariado-Geral da POP como Adjunto Chefe do Gabinete Jurídico.
No conflito político-militar de 1998, o
general voltou a ser preso pelas forças governamentais acusado de colaborar com
então “Junta-Militar”.
Em 2000 recebeu o patente do coronel, mais
tarde foi promovido à Brigadeiro General e Comissário-Geral da Policia da Ordem
Publica e finalmente à Major-general em seguida Conselheiro do
Primeiro-ministro para área de segurança.
Finalmente em 2012, Bitchofula Na Nafé
decidiu voluntariamente partir para a reserva, caso inédito nas forças de
defesa e segurança dando assim, uma verdadeira lição de moral, e patriotismo, até
a sua morte
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